Arquivo do blog

BRASIL

BRASIL

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

LÍBANO - LEBANON - LUBNAN - LIBBAN

CAPITAL : BERUTE
NACIONALISADE : LIBANESA
DATA NACIONAL : 22 DE NOVEMBRO  (INDEPENDÊNCIA)



O Líbano (em árabe: لُبْنَان, transl. Lubnān, em francês: Liban) , oficialmente República do Líbano[note 1] (em árabe: اَلْجُمْهُورِيَّة اَللُّبْنَانِيَّة Jumhuriyah al-Lubnānīyah; Francês: République libanaise), é um país da Ásia Ocidental, na costa oriental do Mar Mediterrâneo. Faz fronteira com a Síria ao norte e a leste e com Israel ao sul. A localização do Líbano, no cruzamento da bacia do Mediterrâneo e a região árabe tem ditado a sua história rica, às vezes violenta, e a forma da sua identidade cultural única em diversidade étnica e religiosa.[4]
Os primeiros indícios de civilização no Líbano remontam mais de 7.000 anos de história registrada.[5] O Líbano foi o local de origem dos Fenícios, uma cultura marítima que floresceu durante quase 2.500 anos (3000-539 a.C.). Após o colapso do Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial, as cinco províncias que compõem o Líbano moderno foram mandatadas para a França. O Líbano estabeleceu um sistema político único em 1942, conhecido como confessionalismo, um mecanismo de partilha de poder com base em comunidades religiosas.[6] Foi criado quando os franceses expandiram as fronteiras do Monte Líbano, que era maioritariamente habitado por Católicos Maronitas e Drusos, para incluir mais elementos muçulmanos. O país ganhou a independência em 1943, e as tropas francesas se retiraram em 1946.
Antes da Guerra Civil Libanesa (1975-1990), o país vivia um período de relativa calma e prosperidade, impulsionada pelo turismo, agricultura e serviços bancários.[7] Por causa de seu poder financeiro e diversidade, o Líbano era conhecido em seu auge como o "Suíça do Oriente".[8] O país atraiu um grande número de turistas,[9] tal que a capital Beirute era referida como "Paris do Oriente Médio". No final da guerra, houve grandes esforços para reanimar a economia e reconstruir a infra-estrutura do país.[10]
Até julho de 2006, o Líbano desfrutou de uma estabilidade considerável, a reconstrução de Beirute estava praticamente concluída[11] e um número crescente de turistas se hospedavam nos resorts do país.[9] Em seguida, a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah causou a morte de civis e pesados e significativos danos na infra-estrutura civil do Líbano. O conflito durou de 12 de julho daquele ano até um cessar-fogo patrocinado pela ONU em 14 de Agosto.[12]

Ficheiro:Temple of Jupiter, Baalbek, (PD).jpg
Templo de Baco, em Baalbek

HSTORIA
Os Fenícios
O território em que hoje se enquadra o Líbano entrou na história escrita por volta de 3000 a.C.. A sua faixa costeira era habitada por um povo semita, os Cananeus, aos quais os Gregos deram o nome de Fenícios, devido ao facto de venderam uma tinta púrpura (phoinikies) feita a partir de um molusco (o Haustellum brandaris).
A Fenícia não existia enquanto entidade política centralizada, já que se encontrava dividida em várias cidades-estado, como Tiro, Sídon e Biblo (conhecidas hoje como Sur, Saída e Djebail). Devido à natureza do território, os Fenícios voltaram-se para o mar, que usaram para desenvolver a actividade comercial.
Biblo, uma das mais importantes cidades fenícias, mantinha relações com o Antigo Egipto do tempo do Império Antigo, para onde exportava azeite, vinho e madeiras.
As relações da Fenícia com o Egipto foram interrompidas por volta do século XVII a.C., quando os Hicsos invidiram o país dos faraós. Depois de Ahmés, primeiro faraó da XVIII dinastia, ter expulso os Hicsos, iniciou-se um período de dominação egípcia sobre a Fenícia.
A decadência do Egipto a partir do século XIV a.C. permitiu à Fenícia reconquistar a sua independência no século XII a.C.. A cidade de Tiro emerge então como potência deste período, estabelecendo relações políticas com o reino de Israel (casamento do rei Acab com a fenícia Jezabel).
Mestres na arte da navegação, os Fenícios viriam a fundar entrepostos comerciais na bacía do Mediterrâneo, em Chipre, no norte de África (Útica e Cartago) e na Península Ibérica (Cádis).

 Domínio da Assíria e Babilónia

Entre 875 a.C. e 608 a.C. as cidades fenícias perderam a sua independência para a Assíria, embora tivessem tentado reconquistá-la através de várias revoltas. Em meados do século VIII a.C. Tiro e Biblo revoltaram-se, mas Tiglat-Piléser subjugou-as, impondo-lhes pesados tributos. No século VII Sídon revoltou-se, tendo sido completamente destruída por Esarhaddon; os seus habitantes foram escravizados. Sobre as ruínas de Sídon, Esarhaddon ordenou a construção de uma nova cidade. No fim do século VII a Assíria foi destruída pela nova potência da região, a Babilónia.
As revoltas tornaram-se ainda mais comuns durante o período de dominação da Babilónia. Tiro protagonizou uma revolta, tendo resistido durante treze anos ao cerco imposto pelas tropas de Nabucodonosor. O domínio babilónico terminou quando Ciro II conquistou a Babilónia em 539-38 a.C.

 Selêucidas e Romanos

Após a morte de Alexandre Magno em 323 a.C., o seu império seria dividido entre os seus generais. Num primeiro momento as cidades fenícias foram controladas pela Dinastia Ptolemaica do Egipto, fundada por Ptolemeu I; a partir de cerca de 200 a.C. estas passaram para o domínio dos Selêucidas, que as mantiveram até à conquista romana de Pompeu em 64 a.C.
A Fenícia foi incluída na província romana da Síria. A cidade de Beirute foi alvo de um importante programa de obras públicas durante o reinado de Herodes, o Grande, tendo lhe sido atribuído o estatuto de colónia pelo imperador Augusto.
O Líbano é um dos quinze países contemporâneos que ocupam a região que é considerada o Berço da Humanidade. É a pátria histórica dos fenícios, negociantes semíticos cuja cultura marítima floresceu na região durante mais de 2 000 anos.
Os Fenícios, organizados em várias cidade-estados expandiram o comércio marítimo através do Mediterrâneo e fundaram várias colonias ao longo do Norte da África, sendo a mais importante Cartago (atual Túnis). Cartago era uma colonia da cidade de Tiro, principal cidade fenícia em relação ao comércio marítimo. Quando Alexandre, O Grande cercou e tomou Tiro, a aristocracia da cidade fugiu para Cartago, que passou a ser o centro de seu Império. Dentre os feitos dos antigos Fenícios, está a invenção da escrita alfabética, que foi adaptada pelos gregos e pelos próprios semitas e deu origem aos atuais alfabetos romano, grego, cirílico e arábico.
Outro grande feito foi a Circunavegação fenícia da África, feita milhares de anos antes dos portugueses a terem feito. Após cair sob o domínio macedônio, o centro da cultura fenícia passou a ser Cartago, e a região perdeu boa parte de sua grande importância. Em 146 AC. Cartago foi destruída pelo Império Romano durante a terceira Guerra Púnica, e a cultura fenícia foi dispersa tanto no Oriente Médio quanto no Norte da África(inclusive o próprio alfabeto Tuareg, anterior aos Árabes, advem diretamente do alfabeto fenício). O Líbano, praticamente um protetorado dos impérios que o cercavam, cai sob o julgo Romano.
Nesta época, na cidade de Berilos (atual Beirute) foi criada uma das maiores Faculdade de Direito do Império Romano. Com a divisão do Império, passa ao domínio bizantino. Bizâncio pouco se interessou com a região, que neste tempo havia sido convertida pela Igreja maronita (denominação católica majoritária até hoje no Líbano).
Na Alta Idade Média foi tomada pelos Árabes e anexada a Síria. Sendo próxima a capital do Califado, Damasco, houve um desenvolvimento razoável na região. Durante as cruzadas, foi ocupado pelos cruzados, que estabeleceram capital em Trípoli e submeteram a Igreja Maronita à Igreja Católica Romana. Por funcionar com um sistema feudal, o Líbano foi rápidamente retomado pelos Árabes, e pouco depois, pelo Império Otomano.
Depois do colapso do Império Otomano que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações atribuiu à França o mandato sobre as cinco províncias que compõem o Líbano actual.
A moderna constituição libanesa, delineada em 1926, especifica um balanço no poder político entre os grupos religiosos principais, nomeadamente entre os muçulmanos e os maronitas.
O país obteve a independência em 1943, e as tropas francesas retiraram em 1946. A história libanesa desde a independência tem sido marcada por períodos alternados de estabilidade política e convulsões, entremeados com a prosperidade adquirida pela posição de Beirute como um centro regional de finanças e negócios.



O Líbano é um país do oeste asiático situado no extremo leste do Mar Mediterrâneo, limitado ao norte e a leste pela Síria e ao sul por Israel, na região do Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras grandes civilizações da humanidade. É, junto com a Síria, uma das pátrias históricas dos fenícios, negociantes semitas da Antiguidade, cuja cultura marítima floresceu na região durante mais de 2000 anos e que criaram o primeiro alfabeto, do qual saíram todos os demais, tanto semíticos como indo-europeus. Foram os fenícios que fundaram Cartago, a maior rival de Roma na antigüidade. Outras cidades importantes eram: Tiro, Sídon, Biblos e Arvad que mantiveram sua importância durante o domínio romano. Com a conquista de Alexandre Magno em 332 a.C., a região ficou integrada na civilização helenística. Seguiu-se a dominação do Egipto ptolemaico, que por sua vez foi seguida pela dominação do Império Selêucida.
No século I a.C. o Líbano passou a fazer parte do Império Romano e, em seguida do Império Bizantino, sendo introduzido o cristianismo na região. A conquista árabe do século VII introduziu a actual língua do país, o árabe, bem como a religião islâmica. Durante a Idade Média o território que hoje é o Líbano esteve envolvido nas cruzadas quando então foi disputado pelo Ocidente cristão e pelos árabes muçulmanos. No século XII o sul do Líbano esteve integrado no reino latino de Jerusalém. Foi depois ocupado pelos turcos do Império Otomano em 1516.
Entre o fim do século XIX e o início do século XX, grandes quantidades de libaneses de diferentes etnias e religiões fugiram de conflitos bélicos e perseguições religiosas; muitos migraram para a América, estabelecendo-se em países como os Estados Unidos, a Argentina e o Brasil (ver Imigração árabe no Brasil).
O fim da Primeira Guerra Mundial trouxe consigo o fim do Império Otomano e a ocupação da Mesopotâmia e da Palestina pelas tropas francesas e britânicas. Reconhecida a importância que petróleo teve durante a guerra, as potências ocupantes decidiram controlar todo este vasto território e impedir o acesso alemão aos poços de petróleo de Kirkuk [13]. As divisões previamente estipuladas pelo Acordo Sykes-Picot elaborado ainda em tempo de guerra foram alteradas em San Remo. o Líbano foi colocado sob o mandato francês, confirmado pela Sociedade das Nações em 1922. A República Libanesa foi criada em 1926. Durante a Segunda Guerra Mundial, país foi ocupado (1941-1945), pelas forças da França apoiadas pelos britânicos.
A independência foi conquistada em 1943, sendo o país considerado,sob o ponto de vista financeiro, a "Suíça do Oriente". Por ali eram feitas grandes negociações de petróleo. Sob o ponto de vista turístico, era comparado ao Mónaco do Oriente; possuía casinos e hotéis de luxo, porém, disputas crescentes entre cristãos e muçulmanos, exacerbadas pela presença de refugiados palestinos, minaram a estabilidade da república. A hostilidade entre os grupos cristãos e muçulmanos levou a uma guerra civil e a intervenção armada (1976) pela Síria, com apoio dos EUA e de Israel. As atividades da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), levaram à invasão e ocupação israelita (1978), da parte sul do Líbano. Uma força de paz da ONU tentou sem sucesso estabelecer uma zona intermediária. Em 1982, Israel promoveu uma segunda grande invasão militar que provocou a saída de palestinos. As forças de paz da ONU retornaram aquela região quando houve o massacre de civis palestinianos em Sabra e Chatila, realizado por falangistas do Kataeb, como vingança pelo assassínio do presidente e líder do partido Bachir Gemayel, supostamente cometido por guerrilheiros palestinianos. Embora Israel não tenha participado no massacre vários jornalistas presentens nos campos afirmam que o exército israelita não podia ter deixado de saber o que se passava nos campos de refugiados [13]. A Síria interveio novamente em 1987 para acabar com a luta entre as forças "muçulmanas" aliadas. Israel criou o Exército do Sul do Líbano, em 1982, e ocorreram cerca de vinte invasões aéreas israelitas durante o ano de 1988.
No mesmo ano, o comando libanês cindiu-se com o fim do mandato de Amin Gemayel, irmão de Bachir, e o país passou a ter dois primeiros-ministros ( o sunita Selim Hoss, que era o primeiro-ministro de fato e de direito de acordo com a Constituição e o general cristão Michel Aoun, indicado por Gemayel) e nenhum presidente. Em 1989, foi negociado um acordo na Arábia Saudita (Acordo de Taif), nele o domínio maronita no comando deveria ser reduzido. Apesar da relutância, uma frágil paz foi estabelecida sob a protecção da Síria que foi formalizada por um tratado em 1991. A tensão no sul do país continuou, com os contra-ataques guerrilheiros do Hezbollah, apoiados pelo Irã e pela resistência laica árabe (palestinos, comunistas libaneses e palestinos e pan-sirianistas), contra a ocupação deste território libanês pelo exército israelense e pelo ESL.
Em 1996, agressões israelitas provocaram a intervenção dos Estados Unidos e da França. Com a participação da Síria, do Líbano e de Israel, foi aberta uma negociação que ficou conhecida como "entendimento de Abril" que reconheceu o direito de resistência contra a ocupação do exército israelita e a milícia pró-israelita chamada Exército do Sul do Líbano, com as devidas salvaguardas da população civil e da infraestrutura do país. A resistência libanesa obedeceu ao "entendimento de Abril" não violando os seus termos. O que tem ocorrido desde então são acções de legítima defesa da resistência libanesa contra a ocupação que causaram o descontrole do exército israelita, o qual começou a perpetuar violentos e desesperados ataques contra o Líbano, como os do dia 8 de fevereiro de 2000. Finalmente, em maio de 2000, Israel, sob forte pressão da resistência, se retirou de grande parte do sul do Líbano. A retirada foi repentina para provocar uma guerra civil em pequena escala. Entretanto, os libaneses reclamam da ocupação israelense das Fazendas de Chebaa, região contínua às Colinas do Golã.
Após a retirada israelense em 2000,nasceram pressões para a retirada das tropas sírias do país. O ditador sírio, Bashar al-Assad, filho e sucessor de Hafez al-Assad,que entrou no poder em 2001, iniciou a retirada de alguns contingentes sírios no mesmo ano, reduzindo o número de efectivos de 30 mil para 15 mil soldados. Com a nova administração de George W. Bush, iniciada em 2001, e seu projeto neo-conservador, os americanos deixaram de apoiar a presença síria no Líbano. Depois das resoluções da ONU que se imiscuíram na política interna do Líbano e o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, em 14 de Fevereiro de 2005, um fervor nacional percorreu o Líbano, com milhares de pessoas nas ruas exigindo a total retirada das tropas sírias, o que ocorreria a 27 de Abril de 2005. Este movimento patriótico ficou conhecido por Revolução dos Cedros e teve a colaboração mais ou menos activa de todas as confissões religiosas. No verão de 2006 e depois da captura de dois soldados israelitas pelo Hezbollah, Israel bombardeia todo o país,destruindo as suas infra-estruturas, e causando milhares de vítimas, partido depois para uma invasão terrestre, condenada a nível internacional. Esta última invasão israelita deixou sequelas na frágil coligação governamental, com os ministros afectos ao Hezbollah a abandonar o governo de unidade nacional presidido pela coligação pro-ocidental "14 de Março". Durante o ano de 2007 assistiu-se a um deteriorar das relações entre ambos os blocos que se traduziu na impossibilidade da eleição de um novo Presidente da República após o fim do poder do ditador pró-sírio Émil Lahoud a 22 de Novembro de 2007. A tensão entre o movimento pró-sírio e o movimento pró-ocidental culminou na investida do Hezbollah contra o partido do primeiro-ministro Fouad Siniora e seus aliados, que implicou uma invasão armada da cidade de Beirute em Maio de 2007. Após uma ronda de conversações de paz no Qatar, as partes acordaram na formação de um novo comando e na por no poder um novo ditador, o general Michel Suleiman

Ver artigo principal: Geografia do Líbano
Possuindo um formato semelhante ao de um trapézio isósceles, o Líbano alonga-se pelo lado leste do Mar Mediterrâneo, com seu comprimento quase três vezes o lado maior ao sul, que faz fronteira com sucessivas áreas em litígio desde 1947 e a oeste com a Síria. Quando se estica no sentido sul norte, a largura de seu território torna-se mais fina.
O clima do Líbano é do tipo mediterrâneo moderado, com Verões quentes e secos e Invernos frios e chuvosos. A pluviosidade é maior nas áreas montanhosas e no Vale do Bekaa do que na costa. Nas montanhas do Monte-Líbano cai neve que permanece nos cumes até ao começo do Verão.
O rio Litani é o único grande rio do Sudoeste Asiático que não cruza uma fronteira internacional.
Alguns dos fenómenos que atualmente atingem o meio-ambiente são erosão do solo, desertificação, poluição do ar devido ao tráfego de automóveis em Beirute e devido à queima de resíduos industriais, poluição de águas costeiras. Alguns dos acordos internacionais que Líbano assinou incluem o da biodiversidade, da mudança climática, desertificação, resíduos tóxicos, lei do mar, proteção da camada de ozônio, poluição marítima, etc.

 Demografia


O Líbano é um dos lugares mais diversos religiosamente no Oriente Médio.
A população do Líbano é composta por diversos grupos étnicos e religiosos: muçulmanos (xiitas e sunitas), cristãos (maronitas, ortodoxos gregos, melquitas greco-católicos, cristãos armênios, cristãos assírios, coptas) e outras, incluindo as seitas alauíta e druza,e uma pequena comunidade judaica. No total o estado reconhece a existência de dezoito comunidades religiosas. 59.7% dos libaneses são muçulmanos e 39% cristãos (divididos por entre os grupos enunciados).[14]
Segundo dados de Julho de 2006 a população do Líbano é de 3 874 050 habitantes. No tocante à estrutura etária 66% da população tem entre 15 e 64 anos, com uma esperança de vida situada nos 70 anos para os homens e nos 75 anos para as mulheres. A população distribui-se principalmente pelas cidades do litoral (32% em Beirute e na sua periferia) e 20% na província do Líbano Norte.

Ver artigo principal: Economia do Líbano

Fotografia aérea de Beirute, capital e maior cidade do país.
A economia do Líbano, tal como a sua qualidade de vida, ja chegou das mais prósperas de todo o Oriente Médio, porém os conflitos internos e externos abalaram a economia libanesa sobremaneira.
Com o término do último conflito interno e a recuperação da estabilidade política, o país mobilizou-se na reconstrução. Para realizá-la, o Líbano recebeu de imediato cerca de US$ 15 mil milhões (bilhões) de países como França e Alemanha e, atualmente, também dos Estados Unidos da América. Com a infra-estrutura reconstruída, a economia voltou a crescer com uma das mais altas taxas do mundo, tornando-se um pólo de crescimento na região. A capital, Beirute (apelidada de "a Paris do Oriente") voltou a ganhar destaque no cenário regional, sediando vários eventos.
O país voltou a ser chamado de "Suíça do Oriente" devido às atividades financeiras ali realizadas. A reconstrução de monumentos e infra-estrutura tem atraído o turismo que cresce a cada ano.
Atualmente, o Líbano possui um dos mais elevados padrões de vida do Médio Oriente (há poucos anos - quando a guerra civil ainda fazia parte do cotidiano do país, o país tinha a pior qualidade de vida da região).
O PIB do Líbano tem mantido uma alta taxa de crescimento anual que, desde o final da guerra, tem se mantido entre 5,5% à 7% anuais. Eis alguns dados sobre a economia libanesa:
  • Produto Interno Bruto (2003): US$ 19 mil milhões.
  • Participação no PIB: Turismo e comércio: 60%, Agricultura: 20%, Indústria: 20%
  • Principais produtos agropecuários: cítricos, uva, tomate, maçã, hortaliças, batata, azeitona, tabaco; criação de ovelhas e cabras
  • Indústrias principais: atividades financeiras, turismo, processamento de alimentos, joalheria, cimento, têxteis, produtos minerais e químicos, refino de petróleo, metalurgia.

 Infraestrutura

 Transportes

 Aeroportos

O Líbano possui poucos aeroportos, são alguns poucos militares, algumas bases aéreas em algumas cidades, e o principal do país, o único internacional da nação, o Aeroporto Internacional de Beirute, rebatizado após o atentado que matou o ex-primeiro-ministro do país e passou a se chamar Aeroporto Internacional Rafik Hariri. Moderno, o aeroporto atende a grandes empresas aéreas do mundo, e é parada de escala para grande números de vôos que vão de países do Ocidente para países do Extremo Oriente e Oriente Médio.

 Portos

O Líbano possui vários portos por seu litoral, porém três merecem maior destaque. Sidon, no sul do Líbano: seu porto é também chamado de porto petrolífero, já que atende os países produtores de petróleo no comércio e na evacuação de produtos desses países para a União Européia e Estados Unidos. Trípoli, no norte do Líbano: importante porto do norte do país, atende mercadorias em geral porém não possui a mesma magnitude que o porto da capital Beirute, a capital e maior cidade do Líbano: além de Beirute ser a porta de entrada do Líbano por via aérea, é também por mar, já que possui o maior e o mais bem equipado porto de todo o país, é também considrado o porto mais movimentado do Mediterrâneo Oriental. Abastece todo o país e evacua toda sua produção, além de ser também o ponto de acolhimento de vários turistas

 Estradas

As estradas libanesas em geral estão em bom estado e poucas são as estradas não pavimentadas, com os pesados bombardeios de Israel ao Líbano, todo seu sistema rodoviário ficou comprometido

 Ferrovias

A primeira linha de caminho-de-ferro instalada no país data de 1895, quando o país era ainda parte integrante do Império Otomano e estabelecia a ligação entre Beirute e Damasco. Em 1906, uma segunda linha foi construída desta feita entre Riayk, situada no vale de Bekaa e a cidade de Aleppo. Cinco anos depois, esta linha abriu uma ramificação de Homs na actual Síria, até Tripoli. Quando o Líbano se tornou um país independente, a linha de Tripoli ficou isolada da rede. Durante a Segunda Guerra Mundial as tropas aliadas prolongaram a linha de Tripoli pel costa até Haifa. O estado libanês acabou por adquirir os direitos sobre a linha, mas quando as relações entre o Líbano e Israel se deterioraram a linha deixou de funcionar até Haifa passando a terminar em Naqoura. A rede ferroviária não sofreu mais alterações até ao início da Guerra Civil libanesa ao longo da qual foi quase completamente destruída. A última viagem de comboio foi em 1977. Desde o final da guerra civil que algumas propostas têm sido feitas no sentido de recuperar a rede ferroviária, mas nada tem sido feito.

 Hidrovias

Devido seu território margear uma extensão montanhosa o Líbano possui pequenos cursos de água que não chegam a desaguar no mediterrâneo e suas nascentes são nas montanhas que fazem fronteira com a Síria e nenhum deles é navegável.

 Cultura

O Líbano possuí uma riquíssima cultura herdada desde remotas épocas, de influências que vão da Fenícia ao Império Romano e ao mundo árabe.
A cultura árabe como um todo - na qual a cultura libanesa está inserida - se destaca das demais por sua música, religião, danças entre outros aspectos. No Líbano é muito comum a dabke, dança em que várias pessoas dançam ao mesmo tempo de mãos dadas e andando em círculos através dos passos que conduz.
O árabe é a língua oficial do país, sendo falado na sua forma de dialecto libanês. Este dialecto é inteligível para os arabofónos do Médio Oriente, caracterizando-se pela presença de várias palavras estrangeiras oriundas do francês, inglês, turco e italiano.
O francês e o inglês são as segundas línguas do país, sendo entendidas por cerca de 50% da população. A língua arménia é utilizada pela minoria arménia do país.
O Líbano conta com vinte universidades, entre as quais se encontram a Universidade Libanesa, a Universidade Americana (desde 1886) e Universidade São José (desde 1875).

 Desportos

O Líbano não possui muito destaque nos desportos,os mais populares são o Basquete e o Futebol,conquistou apenas quatro medalhas em todos os Jogos Olímpicos de que participou duas medalhas de prata e duas medalhas de bronze.

 Jogos Olímpicos

O desporto de melhor desempenho olímpico do país é a Luta Greco-Romana que conquistou três das quatro medalhas da nação. Luta Greco-Romana:
Levantamento de peso:

 Basquete

O basquete libanês é o esporte que mais se destaca internacionalmente do país,número 24 do Ranking da Fiba e número 3 da ásia a seleção libanesa de basquete participou dos três últimos mundias de basquete (2002),(2006),(2010) e vencido uma vez a Stanković Cup (2010) que foi realizada em Beirute.Além disso,chegaram em segundo lugar por três vezes no Fiba Asia Championship,os clubes de basquete libaneses também se destacam com 4 títulos de clubes asiáticos.

 Rugby

O Rugby libanês é importante no cenário mundial também,ocupam a 11 (2009) posição do ranking mundial e participaram das copas do mundo de 2000 e de 2008 além de ganhar a copa do mediterrâneo.
                                                                      Ficheiro:Egypt.KV8.01.jpg
                                                  
Sarcófago (em grego, σαρκοφαγος - sarx = carne, phagos = comer) significa literalmente "comedor de carne". É um tipo de túmulo de pedra onde se deposita um cadáver, geralmente mumificado, para sepultamento usado no Antigo Egito.
O morto necessitava do seu corpo conservado para que seu ka (espírito) pudesse regressar e juntar-se a ele novamente, quando fosse retornar a vida. Sendo que o ka exigia um suporte físico para continuar existindo, o sarcófago tinha a função de ajudar a preservar, proteger e fazer com que o corpo a permaneça em um estado de “vida”, e mesmo que o corpo se deteriorasse, o sarcófago teria de substituí-lo.

 Aspecto

De aspecto sumo importante sobre o sarcófago seriam seus desenhos, que em diferentes ocasiões representavam deuses que ajudariam o morto em sua viagem ao outro mundo, além de expor a classe social da família do falecido. Das várias representações dos sarcófagos, destaca-se o culto ao deus , a quem acompanhava dia e noite a viagem do morto em seu barco sagrado. O fato de o Sol nascer todas as manhãs simbolizava Rá vencendo os perigos do mundo subterrâneo, seguindo seu ciclo, junto ao morto. Uma outra representação muito encontrada é sobre a grande batalha entre Osíris e seu irmão Set, que teria vencido Osíris e espalhado seus restos por todo Egito.
Havia trechos diversos, como a viagem de barco sagrado, os filhos de Hórus, entre outros, retirados do livro dos mortos. Com o passar dos tempos, pode-se reparar uma evolução nos sarcófagos. Na I e II dinastia, os sarcófagos feitos de madeira, possuiam formato retangular, com sua tampa com forma de abobada, o morto ficava encolhido e com o rosto virado para o oeste.
No Antigo Egito, era se colocado seu pertences junto a seu túmulo, e é interessante a presença de chacals (cachorros do mato) para tomar conta do túmulo, pra não ser saqueado o ouro e a prata na sala do sarcófago. Era crença, de que o morto, iria precisar de seu corpo e de seus pertences no outro mundo, por isso, era se deixado lá, comidas, bebidas e seus órgãos dentro de potes de barro com água do mar morto, saturada de sal, para que fosse preservada aquilo que iria precisar no outro mundo. Também era deixado ali a cópia do livro dos mortos, que ele teria de ler, segurando a cruz ansata, para eles a chave da vida.
Ficheiro:Ahiram sarcophag from Biblos XIII-XBC.jpg
Ficheiro:ChurchMosque.jpg

Ficheiro:Green Line, Beirut 1982.jpg

Ficheiro:Beirutcity.jpg

Nenhum comentário:

Postar um comentário