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sábado, 25 de junho de 2011

A Grécia antiga


A Grécia antiga
Nosso mundo de hoje tem muito a ver com os gregos antigos. Herdamos dos gregos, por exemplo, os conceitos de cidadania e democracia. Eles foram os criadores dos jogos olímpicos, da filosofia, dos fundamentos da ciência e do teatro. Dos povos da Antigüidade, foram os gregos que tiveram maior influência na formação da civilização ocidental.
A Grécia localiza-se na península Balcânica é formada por regiões montanhosas, de relevo acidentado, o que influenciou política e economicamente a vida dos antigos gregos. A sua posição geográfica favoreceu a ligação entre a Europa e o Oriente Próximo. As poucas planícies férteis dificultaram o desenvolvimento da agricultura, porém, o litoral recortado e extenso facilitou o desenvolvimento do comércio marítimo.
A península Balcânica era habitada por grupos de pastores seminômades, os pelágios ou pelasgos. Por volta do ano 2000 a.C., começou a ser ocupada por povos indo-europeus, vindos das planícies euro-asiáticas. Os primeiros foram os aqueus, depois os jônios, os eólios e dórios.
Período Homérico (século XII ao VII a.C.)
Este período é estudado principalmente com base em duas fontes escritas, a Ilíada e a Odisséia, poemas atribuídos a Homero que contam a Guerra de Tróia e o regresso do herói Odisseu (Ulisses) à Grécia. Estas obras descrevem relatos verídicos e imaginários, que geram uma constante pesquisa para separar a ficção do fato, sem comprometer o valor simbólico das obras.
No período homérico, a sociedade grega estava dividida em genos. Os genos eram uma espécie de clã familiar, cujos membros descendiam de um antepassado em comum, e que cultivavam um deus protetor.
Cada geno era chefiado por um patriarca (o pater; membro mais velho do grupo), que concentrava o poder militar, político, religioso e jurídico.
A economia no genos era agrícola e pastoril, auto-suficiente, ou seja, toda a família morava em uma grande propriedade e a terra era explorada coletivamente.
No final do Período Homérico, o crescimento populacional, a falta de terras produtivas e conseqüentemente de alimentos gerou conflitos violentos no interior dos genos. Decidiram dividir as terras conforme o grau de parentesco, ou seja, quanto mais próximo do patriarca, maior e melhor era a herança territorial. Os mais afastados ficaram sem terras, trabalhando como escravos, no artesanato ou na terra para os grandes proprietários. Surge então, a propriedade privada e a sociedade de classes na Grécia.
Período Arcaico (século VIII ao VI a.C.)
Acrópole
O surgimento da pólis:
Com a desagregação dos genos, começaram a se formar as cidades-estados (as pólis). Os genos uniram-se, formando as frátrias, que se agruparam dando origem às tribos.
Em geral, as cidades-estados eram construídas nos lugares mais altos da região, tendo em seu centro a Acrópole, refúgio e santuário rodeado de muralhas.
Sua economia era auto-suficiente e cada cidade-estado era governada por um rei, o basileus, auxiliado por um conselho formado por representantes da aristocracia e uma assembléia popular composta pelos cidadãos, aqueles que tinham direitos políticos.
As principais cidades-estados foram Atenas, Esparta, Tebas, Corinto, Argos, Olímpia, Mégara e Mileto.
Apesar da autonomia das pólis, as cidades gregas mantinham certa unidade, baseada na língua, na religião e nas festas esportivas. Dentre as festas esportivas, destacam-se as Olimpíadas, realizadas a cada quatro anos, sendo proibidas as guerras entre as pólis durante sua realização, como homenagem ao deus Zeus.
Colonização Grega
A concentração do poder territorial nas mãos de poucos e a desigualdade social fez com que milhares de gregos, durante os séculos VII e VI a.C., fundassem colônias nas costas dos mares Mediterrâneo, Egeu e Negro.
Embora, as colônias gregas fossem independentes de suas cidades-estados de origem, mantinham com elas ligações comerciais e religiosas.
As principais colônias eram Bizâncio, Tarento, Síbaris, Crotona, Nápoles, Cuma, Siracusa, Agrigento, Nice, Marselha e Málaga.
Período Clássico (século VI ao IV a.C.)
Foi um período de grandes transformações, economicamente e culturalmente. Porém, de prolongadas guerras, como as Guerras Médicas (492-479 a.C.), e a Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.).
Guerras Médicas (ou greco-persas): o rei persa Dario e depois seu filho Xerxes tentaram conquistar as cidades gregas, mas enfrentaram dura resistência, sendo derrotados. Principais batalhas: Maratona (490 a.C.), Salamina (480 a.C.) e Platéia (479 a.C.).
Por causa do seu destaque na guerra contra os persas, Atenas tornou-se a mais importante cidade grega. Fundou a Liga de Delos, para proteger a Grécia contra possíveis ataques externos. Com o tempo, transformou-se no centro de um grande império comercial e marítimo. Muitas cidades começaram a se revoltar contra o imperialismo ateniense, entre elas a líder Esparta.
Guerra do Peloponeso: a luta entre Esparta e Atenas foi causada por diferenças de regime político, de economia, de tipo de força militar e de cultura.
Esparta fundou a Liga do Peloponeso e liderou um conjunto de cidades contra o domínio de Atenas. Depois de 27 anos de luta, Atenas foi derrotada e submeteu-se a Esparta. A vitória de Esparta significou a manutenção da fragmentação política da Grécia, e o domínio dessa cidade sobre o mundo grego por 30 anos.
Sob a liderança de Tebas, diversas cidades gregas revoltaram-se contra Esparta. Depois de vencer os espartanos, Tebas manteve a hegemonia entre os gregos de 371 a 362 a.C.
Período Helenístico (século IV ao I a.C.)
Aproveitando a decadência dos gregos, o rei Filipe da Macedônia conquistou a Grécia, na Batalha de Queronéia (338 a.C.).
Com a morte de Filipe, seu filho Alexandre assumiu o trono e deu prosseguimento à expansão militar dos macedônios.
Com a fusão entre a cultura oriental e a cultura grega, provocada pela política expansionista de Alexandre Magno, duas importantes filosofias surgiram nesta época: o estoicismo de Zenon, que pregava a resignação do homem frente a seu destino e a igualdade entre os seres humanos.
A outra corrente filosófica era o epicurismo, que valorizava o prazer intelectual e a serenidade da alma, estado que o homem atingia ao perder o medo do sobrenatural.
A ciência desenvolveu-se na astronomia, matemática e medicina.
Aristarco de Samos deduziu que a Terra e os outros planetas giram em torno do Sol.
Hiparco elaborou o mapa do céu mais perfeito da Antigüidade.
Euclides avançou na geometria.
Arquimedes foi um notável matemático.
Herófilo dissecava cadáveres e elaborou uma descrição minuciosa do cérebro.
Arte
No período helenístico, a arte preocupava-se com o luxo, a grandiosidade e dramaticidade. Na arquitetura, os exemplos mais evidentes destas preocupações eram o Colosso de Rodes e o Farol de Alexandria.



Grécia Arcaica

seminário por

Tarso do Amaral

            Após os séculos que se seguiram às invasões dóricas, nascia, com influências creto-micênicas, indo-européias e orientais, a civilização grega propriamente dita.

            “Na Grécia do período arcaico, a economia baseava-se na agricultura e na criação; terras e rebanhos pertenciam a grandes proprietários, os chefes dos clãs que diziam descender dos heróis lendários”. (FUNARI, 2004, 26)

            Esses ‘nobres’ tornam-se os verdadeiros dirigentes das cidades: “proprietários do solo, detentores dos poderes político e judiciário, defensores da região[...]. Além dos nobres, compunham a sociedade grega os escravos, os servos, os trabalhadores agrícolas livres, os artesãos e também os pequenos proprietários” (FUNARI, 2004, 26)

            O número de cidades gregas aumentou na medida em que miseráveis, fugitivos, derrotados em disputas políticas ou invasões, ou até mesmo aventureiros decidem se organizar em grupos e procurar por novos locais para se instalarem. Esses locais eram, normalmente, povoados relacionados às suas cidades de origem. Lá, conquistavam novas terras, estabeleciam relações comerciais e, com isso, aumentavam o número de cidades gregas com forte influência.

            O comércio marítimo e o artesanato prosperaram enormemente.

            O uso da moeda foi introduzido

            A expansão do comércio e o maior e mais fácil acesso a armas posibilitam cidadãos não provenientes da nobreza começaram a participar da defesa das cidades e, conseqüentemente, a reivindicar maior participação nas decisões políticas.

            Em algumas cidades, como em Antenas, o poder na nobreza começou a ser ameaçado pelo surgimento dos ‘tiranos’: homens de boa reputação escolhidos entre os cidadãos para redigir as leis.

            Muitas cidades passaram a serem governadas, de modo autoritário, por tiranos, que desafiavam a nobreza supostamente em prol dos direitos do povo.

            Inicia-se assim um processo que culminaria com o desenvolvimento do conceito de democracia.



            “Com o desenvolvimento do comércio e da sociedade urbana, e com o triunfo da idéia de economia competitiva, o individualismo torna-se proeminente em todos os campos da vida cultural” (HAUSER, 2000, 72).

            “O começo desse individualismo econômico assinala o fim da compilação das épicas e o início de uma tendência subjetiva na poesia, com predomínio da lírica” (HAUSER, 2000, 73).

            Surgem a idéia de propriedade intelectual privada e as primeiras obras assinadas de arte visual: “o artista com uma personalidade marcadamente individual”(HAUSER, 2000, 73).

            A arte deixa de estar necessariamente associada à religião ou a funções práticas: resultado do grande enriquecimento da sociedade grega que possibilita a vigência de cidadãos sem funções práticas. “O conhecimento prático dá lugar à investigação livre,



os meios para dominar a natureza convertem-se em métodos para descobrir a verdade abstrata”(HAUSER, 2000, 77).

• “Os gregos foram o primeiro povo a completar essa transição da forma instrumental de atividade para a forma de atividade ‘autônoma’, seja na ciência, na arte ou na moral [...] eis a mais tremenda mudança que jamais voltaria a ocorrer em toda a história da arte”. (HAUSER, 2000, 77)

• “A capacidade de pensamento abstrato que leva à autonomia das formas espirituais desenvolve-se não apenas pela experiência da colonização, mas também, em grande parte, pela prática do comercia em moeda [...] um fator que habituou o homem ao pensamento abstrato e familiarizou-o com as idéias de uma forma comum com vários conteúdos, de um conteúdo comum em várias formas” (HAUSER, 2000, 80)

• “A arte só se torna independente da magia e da religião, da instrução e da prática, quando a casta dominante pode dar-se ao luxo de pagar pela produção de uma arte ‘sem propósito’”. (HAUSER, 2000, 81)



Píndaro Hesíodo

(518 a.C., Tebas – 438 a.C., Argos) (Nasceu, viveu e faleceu em Ascra, no

fim do século VIII a.C.)

III Pítica (excerto)

Melhor é desejar do céu * O Trabalho e os Dias coisas que assentem a um espiríto mortal, “a primeira expressão literária de sabendo o que se encontra a nossos pés, tensão social e do antagonismo de e qual a sorte para que nascemos. classes” (HAUSER, 2000, 65) Ó minh'alma, não aspires * Teogonia a uma existência de imortal, Um esforço de pensamento mas goza plenamente racional que abrirá caminho para tudo o que esteja ao teu alcance. as cosmogonias filosóficas poste-

riores.

Referências:

FUNARI, Pedro Paulo, Grécia e Roma. 3.ed. São Paulo: Contexto, 2004.

HAUSER, Arnold, História Social da Arte e da Literatura. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

http://primeiros-escritos.blogspot.com/search/label/P%C3%ADndaro (acessado em 14/12/2008)

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%ADndaro (acessado em 14/12/2008)

http://www.consciencia.org/pindaropetrelli.shtml (acessado em 14/12/2008)


Mitologia Grega

 
Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.
Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais
.

E
ntendendo a Mitologia Grega.
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

- Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo : Medusa
- Quimeras : mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.
O Minotauro
É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar
o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido. (Saiba Mais)
Deuses gregos
De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos. Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no
Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.
Conheça os principais deuses gregos :
Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite - deusa do amor e da beleza.
Poseidon - deus dos mares
Hades - deus dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Artemis - deusa da caça.
Ares - divindade da guerra..
Atena
- deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas
Hermes - divindade que representava o comércio e as comunicações
Hefestos - divindade do fogo e do trabalho.
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O que é Mitologia
Na Antigüidade o Ser Humano não conseguia explicar a Natureza e os fenômenos naturais (e parece-me que ainda hoje não compreende nem consegue explicá-los da mesma forma). Então, dava nomes ao que não podia explicar e passava a considerar os fenômenos como "deuses". O trovão inspirava um deus, a chuva outro. O céu era um deus pai e a terra, uma deusa mãe e os demais seres, seus filhos. Criava, a partir do Inconsciente, histórias e aventuras que explicavam de forma poética e profunda o mundo que o rodeava. Estas "histórias divinas" eram passadas de geração para geração e adquiriam um aspecto religioso, tornando-se mitos ao assumirem um caráter atemporal e eterno, por dizerem respeito aos conflitos e anseios de qualquer Ser Humano de qualquer tempo ou local. Estes núcleos arquitípicos mitológicos recebem o nome de "mitologemas". A um conjunto de mitologemas de mesma origem histórica, dá-se o nome de "mitologia". Aos mitos se uniam ritos que renovavam os chamados "mistérios". O rito torna ato (atualizam) um mito que se faz representar (atuar) em seu simbolismo encarnado nos "mistérios". Ao conjunto de ritos e símbolos que cercam um mitologema dá-se o nome de "ritual". Ao conjunto de rituais e mitos com origem histórica comum dá-se o nome de "religião". À religião sempre se unem preceitos ético-morais chamados "doutrinas religiosas", compostas por proibições a ("tabus") e ídolos ('totens"). Assim nasceram os deuses.
Todos os povos da terra, seja em localização no tempo e no espaço estiverem, todos sempre tiveram uma religião, composta de diversos ritos e mitos. Parece que a religião é uma necessidade imperiosa do Ser Humano e, em culturas em que a religião e suas manifestações estão proibidas ou desuso (como no comunismo, por exemplo) observa-se sempre a "eleição" inconsciente de "deuses" extra-oficiais que, num processo idólatra, procuram preencher as lacunas deixadas pela tradição religiosa. Na atualidade, o afastamento de nossa sociedade das tradições religiosas está gerando um duplo fenômeno idólatra: a iconificação de figuras tais como cantores e atores famosos e o fanatismo religioso em seitas e pequenas igrejas. Definitivamente não se pode viver sem ídolo, sem uma religião e sem seus mitos e ritos.

Porque Mitologia Grega
Há dois principais motivos que fazem da Mitologia grega a mais estudada das mitologias: sua racionalidade e sua importância histórica como base da Civilização Ocidental. Diz-se que os gregos antigos possuíam um "gênio racional", uma mente lógica por excelência. Esta "mete lógica"adaptou os mitos pré-existentes às necessidades da razão. Assim, absurdos foram corrigidos e coerência foi imprimida à Mitologia. Por exemplo, as religiões persas acreditavam que o Universo era fruto da guerra do Bem contra o Mal, da guerra dos seres da Luz contra os seres das Trevas e que a vitória daquela sobre estas dependia diretamente da execução de determinados rituais. Isso na prática quer dizer que os persas acreditavam que se sacrifícios não fossem feitos, haveria o sério risco do Sol não voltar a nascer pela manhã e de que as Trevas Eternas se abatessem sobre o planeta. Os gregos jamais se permitiriam aceitar tamanha ilogicidade e se viram obrigados a criar uma visão de mundo cujas leis fossem estáveis e confiáveis. Era evidente para o "gênio racional" grego que o Sol nasce a partir de uma força intrínseca a ele e ao Universo e não na dependência das ações humanas. Apareceram então os conceitos de "Ordem do Mundo" (Kosmos) e de "Natureza" (Physis), que os afastou das "trevas" da incerteza e da ignorância. O "Chaos" cedeu lugar ao "Kosmos" e nele reina necessariamente uma natureza lógica, previsível e estável. Apesar de ainda existirem inúmeras religiões, inclusive o Judaísmo e o Cristianismo, que se baseiam nas noções persas de um universo caótico na dependência dos atos humanos, foi dos conceitos de Kosmos e de Physis que surgiu a cultura ocidental, a Filosofia e a Ciência.
Com o passar do tempo, a racionalidade grega foi superando a noção de religião e tornando-se de sacra em laica. Pela primeira vez na História apareceu na Grécia Antiga, na região da Jônia (atual Turquia) um pensamento laico puramente lógico e desvinculado totalmente da idéia do sagrado. Estes primeiros filósofos jônicos (pré-socráticos) nada mais fizeram do que transpor ipsis literi a Mitologia Grega em Filosofia. Mais tarde Aristóteles em Atenas explicaria a gênese do pensamento filosófico da mesma maneira como se explica a gênese do pensamento mitológico: "é através do espanto que os homens começam a filosofar". Os filósofos sempre tentaram explicar a Natureza e seus fenômenos, caindo inevitavelmente em contradições e as de seus companheiros de profissão. A Filosofia expandiu e acabou englobando áreas para muito além da descrição da Natureza e seus fenômenos, incluindo em si o estudo do Ser Humano e todos os fenômenos relacionados a ele e ao seu pensamento. No entanto, as contradições entre os filósofos continuariam a afligir o espírito
humano por séculos, quer em relação aos métodos, quer em relação às teorias, quer em relação aos fenômenos. A Filosofia incumbiu-se finalmente de "assassinar" os deuses de onde havia nascido, afirmando que os deuses não passavam de alegorias místicas para as forças da Natureza que requeriam uma explicação lógica e jamais religiosa. Se os deuses existissem, eles seriam, tal qual os mortais, constituídos por átomos e submetidos às implacáveis e imutáveis leis naturais.
No Renascimento, Galileu Galilei foi o primeiro a levantar a necessidade de que se provassem as teorias filosóficas através da experimentação. A Filosofia então passaria lentamente a tornar-se obsoleta e cederia seu lugar à Ciência. René Descartes rompe com o passado e inaugura sua visão de mundo em que as tradições filosóficas já não mais queriam dizer nada. O Ser Humano passou a procurar desesperadamente provas concretas e experienciáveis (reprodutíveis) de que suas teorias são de fato. Nasceu o Método Científico e com ele um importante passo em direção à laicização do pensamento foi dado. Atualmente a Ciência é bastante confiável e goza de largo crédito junto ao público especializado e leigo, ao passo que as explicações filosóficas estão, digamos, um tanto "fora de moda". Quando se diz hoje em dia que algo é "científico", a maior parte das pessoas entende de que se trata da mais pura e irrefutável verdade, quando, de fato, deveria entender de que se trata de um resultado obtido através do Método Científico, ou seja: da tentativa e erro e da experimentação. Se já existem "narizes torcidos" para as idéias filosóficas quando confrontadas às idéias científicas, as idéias mitológicas como explicações para os fenômenos naturais estão totalmente fora de cogitação hoje em dia e beiram o absurdo. A laicização do pensamento é tal que há quem diga que os mito formam um conjunto que
deveria receber o nome de "MINTOlogia"(!).
O Resgate da Mitologia
Existe uma espécie de preconceito generalizado contra os pensamentos não-científicos, especialmente contra os métodos filosóficos especulativos e o pensamento mítico.Porém, o estudo da Mitologia não pode ser visto com um interesse meramente histórico. A Mitologia Grega é a base do pensamento ocidental e guarda em si a chave para o entendimento de nosso mundo, de nossa mente analítica e de nossa psicologia. Ao se comparar a Mitologia Grega com as demais mitologias (africanas, indígenas, pré-colombianas, orientais, etc) descobre-se que há entre todas elas um denominador comum. Algumas vezes estaremos frente aos exatos mesmos deuses, apenas com nomes diferentes, sem que exista nenhuma relação histórica entre eles. Este material comum a todas as mitologias foi descoberto pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung e foi por ele denominado de "Inconsciente Coletivo". O estudo deste material revela-nos a mente humana e seus meandros multifacetados. Como foi dito, os mitos são atemporais e eternos e estão presentes na vida de cada Ser Humano, não importa em que tempo ou em que local.
O estudo da Mitologia torna-se então essencial a todo aquele que pretende entender profundamente o Ser Humano e sua maneira de ver o mundo. Os deuses tornam-se forças primordiais da natureza psíquica humana e readquirem vida e poder. Nota-se a sua utilização no cotidiano em cada pequeno detalhe. A existência real dos deuses mitológicos antigos em todas as suas roupagens étnicas reafirma em última instância a idéia de divindade em si: através dos deuses encontra-se a "idéia de Deus" e, através dela, Deus em toda sua misteriosa ambigüidade. A Mitologia transfere o conhecimento humano de um plano meramente materialista (científico) para um plano psíquico vivo (Inconsciente Coletivo) e deste, para um derradeiro plano espiritual. O desafio está em realizar a verdadeira "religião" (religação) do mundo externo ao mundo interno, do concreto ao abstrato, do material ao espiritual, do mortal ao imortal e eterno.
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Mitologia e Astronomia
Deuses e Semi-deuses homenageados pela Astronomia
Adrasteia, a distribuidora de recompensas e punições, era filha de Júpiter e Ananke.
Amaltéia era a ninfa que aleitou Júpiter, quando era criança, com leite de cabra.
Ananke era a mãe de Adrasteia. O pai era Júpiter.
Andromeda era filha do rei Cepheus e da rainha Cassiopeia da Etiópia. Sua mãe, a rainha Cassiopeia, era uma mulher excessivamente presunçosa que ousou se vangloriar de que ela era ainda mais bonita do que as Nereidas, um grupo de 50 ninfas do mar de extraordinária beleza. As Nereidas ficaram tão ofendidas pela arrogância da vaidosa rainha que imploraram a Posseidon que a punisse. Em resposta ao apelo das Nereidas, Poseidon enviou o monstro do mar Cetus para devastar a Etiópia. Quando o rei Cepheus perguntou ao oráculo em Ammon o que ele devia fazer para acalmar a ira do deus, lhe foi dito que ele deveria dar sua belíssima filha virgem em sacrificio ao monstro do mar. Deste modo ele acorrentou Andromeda a um rochedo na costa do Mediterrâneo, em Jaffa, onde presentemente está a cidade de Tel Aviv, Israel, à espera da aproximação do monstro. Felizmente a vida de Andromeda foi salva por Perseus, que matou o monstro e pediu a mão de Andromeda em casamento.

Atlas era um Titan condenado por Zeus a sustentar os céus sobre seus ombros. Ele era filho de Iapetus e da ninfa Clymene, e era irmão de Prometheus e Epimetheus.
Callisto era uma ninfa, adorada por Zeus e odiada por Hera. Hera transformou-a em um urso e Zeus então a colocou no céu como a constelação da Ursa Maior.
Na mitologia grega Calipso era uma ninfa do mar que retardou Odysseus em ilha dela durante 7 anos.
Carme era a mãe de Britomartis, uma deusa cretense. O pai era Zeus.
Caronte é o nome dado à figura (um demônio?) mitológica que transportava em uma balsa os mortos através do rio Acheron (ou rio Styx) para dentro de Hades, o inferno.
Ceres é o nome romano para a deusa grega Demeter.
Para os gregos Ceres era a deusa mãe da Terra. Seduzida por Zeus ela teve uma filha dele, Persephone. Persephone cresceu alegremente entre as outras filhas de Zeus, mas sendo extremamente atraente e bela seu tio Hades se apaixonou por ela. Um dia enquanto Persephone estava colhendo flores o chão se abriu, Hades apareceu e arrastou-a para o Inferno. Persephone gritou enquanto isto acontecia mas, embora ouvindo-a gritar, quando Ceres chegou ao local não havia mais sinal de Persephone. Por nove dias e nove noites Ceres vagou pelo mundo com uma tocha acesa em ambas as mãos procurando a sua adorada filha. Somente no décimo dia ela encontrou Helios, que ve tudo, e que foi capaz de dizer a ela o que tinha realmente acontecido. Ceres então decidiu abandonar a sua condição divina até que sua filha retornasse para ela.
O exilio que Ceres impos a si mesma de sua condição divina fez a Terra se tornar estéril, de modo que Zeus ordenou a Hades que devolvesse Persephone à sua mãe. Só que isto não era mais possível. Durante a sua estadia no Inferno de Hades, Persephone havia comido uma semente de romã, o que a ligava para sempre a Hades. Foi obtido então um acordo segundo o qual Ceres retornaria ao Monte Olimpus e Persephone dividiria o ano em duas partes: metade com a sua mãee a outra metade no Inferno.
Esta é a razão pela qual quando Persephone deixa o Inferno para estar com a sua mãe a Terra floresce, trazendo a Primavera e o Verão aos mortais como um sinal da alegria de ambas as divindades. Quando chega o momento de Persephone deixar sua mãe para ir ao Inferno, o Outono e o Inverno cobrem a Terra em sinal de profunda tristeza.
Ceres também era a deusa Siciliana das sementes, dos cereais.
A introdução do culto a Ceres em Roma data de 496 A.C. e parece provir do cerco da cidade pelos Etruscos, enquanto Roma era ameaçada pela fome.
seu nome tem origem no sábio Centauro da mitologia grega que foi professor particular de heróis como Hércules e Achilles. Este ser, meio-homem e meio-cavalo, ensinou a eles vários assuntos, inclusive equitação. Chiron também é lembrado por sacrificar a sua imortalidade para libertar Prometheus da rocha onde estava acorrentado como castigo por ter desafiado os deuses dando às raça humana o poder do fogo.
Este nome provém de Dactyli, um grupo de seres mitológicos que viviam no Monte Ida. Os Dactyli protegeram Zeus, quando ele era criança, da ninfa Ida, escondendo e criando o deus nesta montanha. Outros escritos mitológicos dizem que os Dactyli eram filhos de Ida com Zeus.
Na mitologia grega, Deimos é um dos filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Venus). Deimos é uma palavra grega que quer dizer "pânico"
Despina era uma ninfa, filha de Poseidon (Netuno) e Demeter (Ceres).
Na mitologia grega Dione era mãe de Afrodite (Venus). O pai era Zeus (Júpiter).
Elara era a mãe do gigante Tityus. O pai era Zeus (Júpiter).
Na mitologia grega Enceladus foi um Titan que foi derrotado em batalha e enterrado debaixo do monte Etna (um vulcão) por Athena.
Epimetheus era o filho de Iapetus e irmão de Prometheus e Atlas. Ele era marido de Pandora. "Epimetheus" é uma palavra grega que significa "compreensão tardia do que devia ter sido feito"
Europa era uma princesa fenícia sequestrada por Zeus para a ilha de Creta. Para realizar isto Zeus assumiu a forma de um touro branco. Europa teve com Zeus um filho, Mimos.
Na mitologia grega, Fobos é um dos filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Venus). "Phobos" é a palavra grega que significa "medo" e serviu de raiz para a palavra "fobia".
Galatea era uma Nereida Siciliana amada pelo Ciclope Polyphemus. Ela não é relacionada com a virgem que era originalmente uma estátua esculpida por Pygmalion e que foi trazida à vida por Aphrodite.
Ganymede era um garoto Troiano de grande beleza que Zeus levou para ser copeiro dos deuses.
Helene é o nome de uma Amazona que lutou com Achilles.
O Sol é personificado em várias mitologias: os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol.
Sendo deus do Sol. Helios era imaginado passear em uma carruagem puxada por cavalos através do céu, trazendo luz para a Terra. A jornada do Sol, naturalmente, começava no leste e terminava no oeste, local onde Helios completava sua ronda diária e flutuava de volta para o seu palácio no leste em uma taça dourada.
Detalhes desta descrição do papel de Helios como o deus Sol aparecem na mitologia, literatura, poesia e arte. De acordo com o poeta grego Hesiodo, Helios era o filho de dois Titãs - Theia e Hyperion. Na Teogonia de Hesiodo, por conseguinte, Helios era também o irmão de Eos (a deusa da alvorada) e Selene (a deusa da Lua). É interessante notar que a deusa da alvorada, Eos, começa o cortejo da manhã, seguida atentamente pelo seu irmão Helios.
Existem vários mitos nos quais Helios toma parte. Um dos mais memóráveis entre estes contos é a lenda de Phaethon. O Sol também aparece na triste história da infortunada ninfa Clytie. Entretanto, Helios é, na melhor das hipóteses, um tipo de espião celestial, de quem não muita coisa pode ser mantida em segredo. No Hino a Demeter feito por Homero, a deusa Demeter pede a Helios ajuda para localizar sua filha Persephone. Do mesmo modo, é o deus Sol que primeiro nota o caso amoroso que está ocorrendo entre os deuses Olimpicos Aphrodite e Ares, na Odisséia.
Helios também era o pai de alguns importantes personagens mitológicos. Com sua esposa, a Oceanid Perseis, Helios teve tres filhos lendários - Circe, Pasiphae e Aeetes. É bom lembrar que o casal teve vários outros filhos menos ilustres. O deus também teve numerosos relacionamentos com mulheres que resultaram no nascimento de descendentes. A já mencionada Phaethon, por exemplo, era o produto de uma destas uniões. Estes "filhos do Sol" foram, algumas vezes, citados como Heliades na mitologia e literatura.
Himalia era uma ninfa que pariu tres filhos de Zeus (Júpiter).
Na mitologia grega Hyperion era um Titan, filho de Gaea e Urano e pai de Helios.
Na mitologia grega Iapetus era um Titan, filho de Urano, pai de Prometheus e Atlas e um predecessor da raça humana.
Ida era uma ninfa que educou Zeus (Júpiter) quando era criança. Ida é também o nome de uma montanha na ilha de Creta, local de um santuário clássico e da caverna onde é dito que Zeus foi educado.
Io era uma virgem que foi amada por Zeus (Júpiter) e transformada em uma novilha em uma vã tentativa de esconde-la da ciumenta Hera.
Janus era o deus dos portões e portas. Ele era representado por uma figura com duas faces olhando em direções opostas. Seu nome é o radical da palavra inglesa "January" que significa Janeiro (o mes que "olha" para os dois anos, o que passou e o novo ano).
Larissa era a filha de Pelasgus.
Leda foi rainha de Esparta e mãe de Pollux e de Helena de Tróia. O pai era Zeus que tomou a forma de um cisne para concebe-los.
Luna era o nome dado pelos romanos. Os gregos chamavam de Selene e Artemis. Possui muitos outros nomes em outras mitologias.
Lysithea era uma filha de Oceanus e uma das amantes de Zeus.
Marte era o nome do deus grego Ares. Ele era o deus da guerra. O planeta marte provavelmente recebeu este nome devido à sua cor vermelha. Lembre-se que Marte às veezs é chamado de "planeta vermelho". Interessante é que o deus romano Marte era o deus da agricultura antes de se tornar associado com o deus grego Ares. Aqueles em favor de colonizar e transfromar Marte em uma nova Terra podem preferir este simbolismo. Na lingua inglesa Marte tem o nome de "Mars", o que deu origem ao nome do mes "March" (março).
Na mitologia romana Mercúrio é o deus do comércio, das viagens e do furto (?), a contraparte romana do deus grego Hermes, o mensageiro dos deuses. O planeta Mercúrio provavelmente recebeu este nome porque se move muito rapidamente através do céu.
Metis era uma Titanesa que foi a primeira esposa de Zeus (Júpiter).
Mimas era um dos Titãs mortos por Hércules.
As Naiads eram as ninfas que viviam e governavam os riachos, as fontes e as nascentes.
Nereida é qualquer uma das ninfas do mar, as 50 filhas de Nereus e Doris.
Na mitologia romana Netuno (Poseidon, na mitologia grega) era o deus do mar.
Pan era o deus das florestas, campos e rebanhos, tendo torso e cabeça humanos e pernas, chifres e orelhas de bode.
Na mitologia grega Pandora foi a primeira mulher dada como uma oferenda à humanidade por Zeus como uma punição pelo roubo do fogo feito por Prometheus. Foi confiada a ela uma caixa contendo todas as adversidades que poderiam afligir as pessoas. Ela abriu a caixa por curiosidade e, consequentemente, libertou todos os males da vida humana. Ela era mulher de Epimetheus.
Pasiphae era a esposa de Minos. Ela era a mãe do Minotauro. O pai era um touro branco.
Phoebe é a filha de Uranus e Gaia, sendo, portanto, avó de Apollo e Artemis.
Na mitologia romana, Plutão (em grego, Hades) é o deus do inferno. O planeta Plutão recebeu este nome, após várias sugestões, porque por estar tão longe do Sol ele fica em perpétua escuridão. Alguns dizem que ele recebeu este nome porque "PL" são as iniciais do nome do descobridor do planeta, Percival Lowell.
Prometheus era um Titã que roubou o fogo do Olimpo e o deu à humanidade. Zeus o puniu de modo horrível. Ele era filho de Iapetus, irmão de Atlas e Epimetheus. "Prometheus" é uma palavra grega que quer dizer "previsão, precaução".
Proteus era um deus do mar que podia mudar sua figura à vontade.
Na mitologia grega Réia era a irmã e esposa de Cronus (Saturno) e a mãe de Demeter, Hades (Plutão), Hera, Hestia, Poseidon (Netuno) e Zeus (Júpiter).
Na mitologia romana, Saturno é o deus da agricultura. O deus grego associado, Cronus, era filho de Uranus e Gaia e o pai de Zeus (Júpiter). Saturno é o radical da palavra inglesa "Saturday" que significa sábado.
Sinope era uma mulher que dizem ter sido cortejada por Zeus sem sucesso!
O Sol é personificado em várias mitologias. Os gregos o chamavam de Helios e os romanos o chamavam de Sol.
Na mitologia grega Telesto era uma filha de Oceanus e Tethys.
Na mitologia romana Tellus - o solo fértil - era a deusa da Terra. Na mitologia grega era Gaia -"terra mater", que quer dizer "terra mãe". Existem centenas de outros nomes para o nosso planeta em várias linguas. O nome do nosso planeta Terra na lingua inglesa, "Earth", é o único nome de planeta que não tem origem na mitologia greco-romana. O nome provém do alemão e ingles antigos.
Na mitologia grega Tethys era uma Titanesa e deusa do mar. Ela era tanto irmã como esposa de Oceanus.
Thalassa era uma filha de Aether e Hemera. "Thalassa" é também a palavra grega para "mar".
Thebe era uma ninfa, filha do deus dos rios Asopus.
Na mitologia grega os Titãs eram uma família de gigantes, os filhos de Uranus e Gaia, que pretenderam dominar os céus mas foram derrotados e erradicados pela família de Zeus.
Na mitologia grega Tritão é um deus do mar, filho de Poseidon (Netuno). Usualmente ele é retratado como tendo a cabeça e o tronco de um homem e o rabo de um peixe.
Para os gregos Afrodite e para os babilonios Ishtar, esta era a deusa do amor e da beleza. O planeta Venus, provavelmente, tem este nome porque ele é o mais brilhante dos planetas, sendo conhecido deste tempos pré-históricos pelos povos antigos. Aliás, Venus é, excetuando o Sol, o objeto mais brilhante no céu. Com algumas poucas excessões, os aspectos de superfície sobre Venus receberam nomes de figuras femininas.

Bons sites sobre mitologia Greco-Romana
Mythography
um site, simples mas bem feito, sobre mitologia grega, romana e celtica (em INGLES)
The Encyclopedia Mythica
um site com informações sobre mitologias de várias partes do mundo, lendas, etc. (em INGLES)



Toutatis era um deus Celta, protetor desta tribo na antiga Gália.



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A mitologia grega
Antes de a primeira filosofia evoluir na Grécia antiga, o retrato predominante do mundo era mitológico. Esse retrato ganhou corpo ao longo de séculos. a mitologia grega se desenvolveu plenamente por volta de 700 a.C., quando Homero e Hesíodo registraram compilações de mitos. As mais célebres são os poemas Ilíada e Odisséia, de Homero.
Há pelo menos duas explicações possíveis para o surgimento da mitologia grega: os deuses representam fenômenos naturais, como o sol e a lua, ou eram heróis de um passado remoto, que foram glorificados ao longo do tempo.
Os Deuses gregos se assemelharam fisicamente aos humanos e revelava sentimentos humanos, com freqüência se comportando de uma maneira tão egoísta quanto qualquer mortal.
As histórias desses deuses falam de uma época heróica, de homens e mulheres com poderes extraordinários e a exemplo do que ocorreu em outras culturas, há também mitos que narram a criação do mundo e da humanidade.
Os mitos são crenças e observações dos antigos rituais gregos, o primeiro povo ocidental, surgindo por volta de 2000 a.C.. Consiste principalmente de um grupo de relatos e lendas diversos sobre uma variedade de deuses.
A mitologia grega tem várias características particulares. Os deuses gregos eram retratados como semelhantes aos humanos em forma e sentimentos. Ao contrário de antigas religiões, como o Hinduísmo ou o Judaísmo, a mitologia grega não envolvia revelações especiais ou ensinamentos espirituais.
Também variava largamente na sua prática e crença, com nenhuma estrutura formal, tal como um governo religioso, a exemplo da igreja de nossos dias, e nenhum código escrito, como um livro sagrado.
Séculos antes do nascimento de Cristo e do advento do cristianismo, os gregos adoravam um certo número de deuses e deusas que, segundo eles acreditavam, viviam no Monte Olimpo, no sul da Macedônia, na Grécia.
As antigas histórias desses deuses inspiraram poetas, pintores e escultores durante vários séculos. Algumas das pinturas e esculturas mais conhecidas e preciosas do mundo representam os deuses do Olimpo e suas aventuras.
Os gregos antigos acreditavam que a terra era de forma achatada e circular, seu ponto central o Monte Olimpo ou Delfos. A terra era dividida em duas partes iguais pelo Mar, como era chamado então o Mediterrâneo (medi = meio, terrâneo = terra). Ao redor da terra corria o
Rio Oceano, cujo curso regular alimentava o Mar e os rios.
Naqueles tempos remotos, os gregos pouco sabiam sobre a existência de outros povos além deles mesmos, a não ser dos povos vizinhos as suas terras. Imaginavam que ao norte vivia uma raça de povo feliz, os Hiperbórios, que viviam numa eterna felicidade.
Seu território não podia ser alcançado nem por terra nem por mar. Eles nunca envelheciam nem adoeciam, não trabalhavam, nem guerreavam. Ao sul vivia um outro povo feliz que se chamava Aethiopios.
Eram amados pelos deuses que costumavam visitá-los e compartilhar seus banquetes. Ao oeste encontrava-se o lugar o mais feliz de todos, os Campos Elíseos, onde as pessoas que tinham o favor dos deuses eram levadas para viver para sempre sem nunca morrer.
A mitologia grega é uma das mais geniais concepções que a humanidade produziu. Os gregos, com sua fantasia, povoaram o céu e a terra, os mares e o mundo subterrâneo de Divindades Principais e Secundárias. Amantes da ordem, instauraram uma precisa categoria intermediária para os Semideuses e Heróis.
A mitologia grega apresenta-se como uma transposição da vida em zonas ideais. Superando o tempo, ela ainda se conserva com toda a sua serenidade, equilíbrio e alegria. A religião grega teve uma influência tão duradoura, ampla e incisiva, que vigorou da pré-história ao século IV e muitos dos seus elementos sobreviveram nos Cultos Cristãos e nas tradições locais.
A civilização grega era constituída de pequenas cidades-estados. Os gregos amavam a vida e a viviam com entusiasmo. Eles tinham pouco interesse na vida após a morte, a qual, mesmo para os grandes homens daquele tempo, era acreditada como sendo incômoda.
Na Odisséia, a morte de Aquiles retrata que ele preferia ser um escravo em vida à um rei morto. O melhor que um homem podia esperar seria procurar realizar grandes façanhas que seriam relembradas depois de sua morte.
Os gregos acreditavam no individualismo e apreciavam as diferentes personalidades e caráters. Eles eram fascinados pela contradição que muitas virtudes podem levar um homem exemplar à ruína ou à felicidade. Tinham uma forma de pensamento muito sutil.
Seus mitos e religião refletiam estas características. Seus deuses eram personalizados com poder e imperfeições individuais, deuses que cometiam erros e eram flagrados enganando seus cônjuges. Mas também eram deuses heróicos, hábeis, amáveis e desenvolviam artes e habilidades essenciais de diversas maneiras, como música, tecelagem, ferragem etc.
Os heróis mortais também tinham um papel importante na mitologia. Houve tempos em que os deuses precisavam de um herói mortal para vencer batalhas por eles. Mas muito raramente faziam com que um herói viesse a se tornar um deus.
Muitos dos mais famosos contos heróicos apresentam, vez ou outra, relatos de alguém sendo trazido de volta do mundo subterrâneo. Esta característica apresenta um forte contraste às religiões que consagram que a ida ao mundo além da vida é o caminho correto para objetivo principal da existência.
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