31/3/2011 11:53
Atualizado: 31/3/2011 13:29
Dilma e Lula deixam velório de Alencar em Belo Horizonte | Agencia Brasil
Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Belo Horizonte - A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deixaram o Palácio da Liberdade, antiga sede do governo de Minas Gerais, onde está sendo velado o corpo do ex-vice-presidente José Alencar.
O velório fica aberto à visitação pública até as 14h. Neste horário, o corpo será levado para cremação no Cemitério Renascer, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Uma limusine preta já está parada em frente ao Palácio da Liberdade para conduzir o corpo até o cemitério. A cerimônia de cremação será restrita à família.
Muitas pessoas ainda se aglomeram em frente ao palácio para entrar na fila e prestar a última homenagem ao ex-vice-presidente. Nas despedidas, muitos se emocionaram e choraram ao passar pelo caixão de Alencar.
Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
Repórter da Agência Brasil
Belo Horizonte - A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deixaram o Palácio da Liberdade, antiga sede do governo de Minas Gerais, onde está sendo velado o corpo do ex-vice-presidente José Alencar.
O velório fica aberto à visitação pública até as 14h. Neste horário, o corpo será levado para cremação no Cemitério Renascer, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Uma limusine preta já está parada em frente ao Palácio da Liberdade para conduzir o corpo até o cemitério. A cerimônia de cremação será restrita à família.
Muitas pessoas ainda se aglomeram em frente ao palácio para entrar na fila e prestar a última homenagem ao ex-vice-presidente. Nas despedidas, muitos se emocionaram e choraram ao passar pelo caixão de Alencar.
Edição: Juliana Andrade
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Morre J. Alencar
BELO HORIZONTE (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, familiares e autoridades prestaram uma última homenagem ao ex-vice-presidente José Alencar em Belo Horizonte, nesta terça-feira
Muito emocionado, Lula disse que José Alencar foi muito mais que um vice. 'Ele era mais forte do que eu', afirmou Lula, no velório do ex-vice-presidente, no Palácio da Liberdade.
Alencar, vice de Lula de 2003 a 2010, morreu na terça-feira em São Paulo, aos 79 anos, de falência múltipla dos órgãos após 14 anos de luta contra o câncer.
A presidente Dilma chegou com Lula por volta de 11h50. Os dois ficaram cerca de uma hora no funeral, participaram de uma breve cerimônia religiosa e se reuniram em uma sala reservada com a família de Alencar. Entraram e saíram pelos fundos do Palácio e não participaram da cremação, prevista para as 15h, no Cemitério Parque Renascer, em Contagem.
Dilma ficou alguns minutos ao lado do caixão e disse uma única frase: 'Nós todos sentimentos muito'.
Também prestaram a última homenagem a José Alencar os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o senador tucano Aécio Neves, o ex-presidente Itamar Franco (PPS) e ministros de Estado.
'Alencar foi um grande construtor de pontes, aproximando pessoas, acima dos partidos políticos e da nossa posição de governo ou oposição', afirmou Aécio Neves. Segundo o senador, era Alencar o seu principal interlocutor com o governo federal nos oito anos em que foi governador de Minas.
O ministro mineiro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, disse que perdeu 'um grande amigo, um grande companheiro, um homem que lutou em toda sua vida pelo interesse nacional'.
Vários empresários também compareceram ao velório. Entre eles, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
'Alencar teve uma importância enorme para o Brasil como empresário, como político. Estamos muito tristes, mas ele estava sofrendo muito', afirmou.
O corpo de Alencar já havia sido velado no Palácio do Planalto na quarta. Em Belo Horizonte, antes do velório houve um cortejo de 15 quilômetros entre o Aeroporto da Pampulha até a Praça da Liberdade e durou cerca de 40 minutos.
Com honras de chefe de Estado, o corpo do ex-vice-presidente foi transportado na mesma viatura oficial do Corpo de Bombeiros que levou o corpo do ex-presidente Tancredo Neves, morto em 1985 antes de tomar posse.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 5 mil pessoas passaram pelo Palácio da Liberdade em pouco mais de três horas de velório.
(Por Aline Reskalla)
Atualizado: 31/3/2011 15:33
Dilma, Lula e familiares despedem-se de Alencar em BH
REUTERS
Muito emocionado, Lula disse que José Alencar foi muito mais que um vice. 'Ele era mais forte do que eu', afirmou Lula, no velório do ex-vice-presidente, no Palácio da Liberdade.
Alencar, vice de Lula de 2003 a 2010, morreu na terça-feira em São Paulo, aos 79 anos, de falência múltipla dos órgãos após 14 anos de luta contra o câncer.
A presidente Dilma chegou com Lula por volta de 11h50. Os dois ficaram cerca de uma hora no funeral, participaram de uma breve cerimônia religiosa e se reuniram em uma sala reservada com a família de Alencar. Entraram e saíram pelos fundos do Palácio e não participaram da cremação, prevista para as 15h, no Cemitério Parque Renascer, em Contagem.
Dilma ficou alguns minutos ao lado do caixão e disse uma única frase: 'Nós todos sentimentos muito'.
Também prestaram a última homenagem a José Alencar os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o senador tucano Aécio Neves, o ex-presidente Itamar Franco (PPS) e ministros de Estado.
'Alencar foi um grande construtor de pontes, aproximando pessoas, acima dos partidos políticos e da nossa posição de governo ou oposição', afirmou Aécio Neves. Segundo o senador, era Alencar o seu principal interlocutor com o governo federal nos oito anos em que foi governador de Minas.
O ministro mineiro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, disse que perdeu 'um grande amigo, um grande companheiro, um homem que lutou em toda sua vida pelo interesse nacional'.
Vários empresários também compareceram ao velório. Entre eles, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
'Alencar teve uma importância enorme para o Brasil como empresário, como político. Estamos muito tristes, mas ele estava sofrendo muito', afirmou.
O corpo de Alencar já havia sido velado no Palácio do Planalto na quarta. Em Belo Horizonte, antes do velório houve um cortejo de 15 quilômetros entre o Aeroporto da Pampulha até a Praça da Liberdade e durou cerca de 40 minutos.
Com honras de chefe de Estado, o corpo do ex-vice-presidente foi transportado na mesma viatura oficial do Corpo de Bombeiros que levou o corpo do ex-presidente Tancredo Neves, morto em 1985 antes de tomar posse.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 5 mil pessoas passaram pelo Palácio da Liberdade em pouco mais de três horas de velório.
(Por Aline Reskalla)
Tristeza Atualizado: 31/3/2011 12:36No velório, Dilma consola bisneta de Alencar
Após chegar ao velório, a presidente Dilma Rousseff dedicou atenção à família do ex-vice-presidente José Alencar, no Palácio da Liberdade, região central de Belo Horizonte. Dilma conversou, principalmente, com a bisneta de Alencar, Maria. Enquanto isso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou parte do tempo conversando com o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
No saguão nobre, dividem o espaço os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Itamar Franco (PPS-MG), os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, além do ex-governador de Minas Gerais Francelino Pereira. No saguão, Lula também trocou palavras com Itamar.
Na saída do velório, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que veio prestar a última homenagem ao ex-vice-presidente e lembrou que ele também era presidente emérito da Fiesp. 'É um exemplo a ser seguido', ressaltou.
No saguão nobre, dividem o espaço os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Itamar Franco (PPS-MG), os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, além do ex-governador de Minas Gerais Francelino Pereira. No saguão, Lula também trocou palavras com Itamar.
Na saída do velório, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que veio prestar a última homenagem ao ex-vice-presidente e lembrou que ele também era presidente emérito da Fiesp. 'É um exemplo a ser seguido', ressaltou.