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quinta-feira, 31 de março de 2011

VAI COM DEUS JOSE DE ALENCAR B.HORIZONTE -31/03/2011/03/31

31/3/2011 11:53
Cerimônia fúnebre de José Alencar antes do corpo do político embarcar para Minas Gerais // Agência Estado (Agência Estado)Corpo de José Alencar chega em Belo Horizonte // Agência Estado (Agência Estado)Corpo de José Alencar chega a Belo Horizonte // Agência Estado (Agência Estado)Corpo de José Alencar chega a Belo Horizonte // Agência Estado (Agência Estado)Corpo de José Alencar chega a Belo Horizonte // Agência Estado (Agência Estado)Cidadãos brasileiros prestam homenagens a José ALencar // Agência Estado (Agência Estado)Corpo de José Alencar chega em Belo Horizonte // Agência Estado (Agência Estado)Corpo de José Alencar chega em Belo Horizonte // Agência Estado (Agência Estado)Corpo de José Alencar chega em Belo Horizonte // Agência Estado (Agência Estado)Importantes políticos dão o seu último adeus a J. Alencar // AE (AE)Muitas pessoas acompanharam o funeral de Alencar // AE (AE)Familiares de José Alencar durante cerimônia fúnebre antes do corpo do político embarcar para Minas Gerais // Agência Estado (Agência Estado)Por Agência Brasil, Agência Brasil, Atualizado: 31/3/2011 13:29

Dilma e Lula deixam velório de Alencar em Belo Horizonte | Agencia Brasil

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Belo Horizonte - A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deixaram o Palácio da Liberdade, antiga sede do governo de Minas Gerais, onde está sendo velado o corpo do ex-vice-presidente José Alencar.
O velório fica aberto à visitação pública até as 14h. Neste horário, o corpo será levado para cremação no Cemitério Renascer, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Uma limusine preta já está parada em frente ao Palácio da Liberdade para conduzir o corpo até o cemitério. A cerimônia de cremação será restrita à família.
Muitas pessoas ainda se aglomeram em frente ao palácio para entrar na fila e prestar a última homenagem ao ex-vice-presidente. Nas despedidas, muitos se emocionaram e choraram ao passar pelo caixão de Alencar.
Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.

Tristeza
Por DAIENE CARDOSO, ENVIADA ESPECIAL, estadao.com.br, Atualizado: 31/3/2011 12:36

No velório, Dilma consola bisneta de Alencar

Após chegar ao velório, a presidente Dilma Rousseff dedicou atenção à família do ex-vice-presidente José Alencar, no Palácio da Liberdade, região central de Belo Horizonte. Dilma conversou, principalmente, com a bisneta de Alencar, Maria. Enquanto isso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou parte do tempo conversando com o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
No saguão nobre, dividem o espaço os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Itamar Franco (PPS-MG), os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, além do ex-governador de Minas Gerais Francelino Pereira. No saguão, Lula também trocou palavras com Itamar.
Na saída do velório, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que veio prestar a última homenagem ao ex-vice-presidente e lembrou que ele também era presidente emérito da Fiesp. 'É um exemplo a ser seguido', ressaltou.
José Alencar em jogo de futebol // Agência Estado (Agência Estado)
Governador de Minas lamenta morte de Alencar. // AE (AE)
Governador de Minas lamenta morte de Alencar.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Aécio Neves e o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, durante o velório do corpo do ex-vice-presidente, José Alencar, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, em Minas Gerais, nesta quinta-feira.

Gaddafi avisa Ocidente que guerra pode ficar sem controle

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 31/3/2011 14:31

Gaddafi avisa Ocidente que guerra pode ficar sem controle

Gaddafi avisa Ocidente que guerra pode ficar sem controle
REUTERS
TRÍPOLI (Reuters) - O líder líbio, Muammar Gaddafi, fez um alerta às potências ocidentais que estão lançando ataques aéreos sobre seu país que elas desencadearam uma guerra entre cristãos e muçulmanos que pode fugir do controle.
Estados ocidentais intervieram na Líbia depois que a Organização das Nações Unidas (ONU) os autorizou a proteger civis que disseram estar sendo atacados por forças pró-Gaddafi, mas Trípoli afirma que a operação militar foi um ato de agressão injustificado.
'Se continuarem, o mundo vai mergulhar em uma guerra de cruzada real. Eles iniciaram algo perigoso que não pode ser controlado e que fugirá ao controle deles', disse um texto de Gaddafi lido na televisão estatal.
'Os líderes que decidiram lançar uma guerra de cruzada entre cristãos e muçulmanos de lados opostos do Mediterrâneo e que... mataram... números enormes de civis na Líbia enlouqueceram com o poder e querem impor a lei da força sobre a força da lei,' dizia o texto.
'Eles também destruíram os interesses compartilhados de seus povos e do povo líbio, solaparam a paz, exterminaram civis e querem nos fazer voltar para a Idade Média.'
Nos primeiros dias do conflito, Gaddafi fez vários discursos televisionados, mas ele não é visto em público há vários dias. Autoridades dizem que ele foi forçado a mudar sua rotina depois de um ataque aéreo atingir o complexo fortemente guardado em Trípoli onde ele tem sua residência principal.
(Reportagem de Isabel Coles no Cairo)

Embaixador líbio na ONU critica derramamento de sangue e deserta

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 31/3/2011 19:34

Embaixador líbio na ONU critica derramamento de sangue e deserta

CAIRO (Reuters) - Um ex-chanceler líbio que o líder Muammar Gaddafi nomeou como seu embaixador na Organização das Nações Unidas (ONU), Ali Abdussalm Treki, se recusou a assumir qualquer posição oficial e condenou o 'derramamento de sangue' em seu país.
Treki fez as declarações num comunicado enviado à Reuters por seu sobrinho, Soufian Treki, um diplomata líbio na Liga Árabe, no Cairo. Ele disse que seu tio estava na capital egípcia no momento.
'Decidi não continuar trabalhando ou aceitar qualquer missão', afirmou o ex-ministro no documento. 'Rezo para Deus me ajudar a participar no salvamento dessa preciosa nação.'
Ele defendeu um diálogo nacional para discutir as aspirações líbias.
A rede de TV Al Jazeera informou na noite de quinta-feira que 'um número de pessoas' próximas a Gaddafi deixou a Líbia com destino à Tunísia, um dia depois de o ministro de Relações Exteriores líbio, Moussa Koussa, ter renunciado ao cargo e viajado a Londres.
Um porta-voz do governo líbio não estava disponível de imediato para comentar.
Citando fontes não-identificadas, a Al Jazeera afirmou que o grupo incluía o presidente da empresa nacional de petróleo da Líbia, Shokri Ghanem.
Mais cedo na quinta-feira, Ghanem afirmou que estava na Líbia: 'Eu estou em Trípoli e eu estou no meu escritório', disse ele à Reuters em uma entrevista por telefone.
A rede Al Jazeera também citou o porta-voz do Congresso Geral do Povo da líbia, Mohamed Abdul Qasim al-Zwai, o chefe de inteligência estrangeira, Abuzeid Dorda, e Abdelati al-Obaidi, um alto diplomata a cargo de assuntos europeus.
Koussa, um dos assessores mais próximos de Gaddafi e ex-chefe de espionagem, renunciou e viajou à Grã-Bretanha na quarta-feira em protesto aos ataques das forças de Gaddafi contra civis.
(Reportagem de Dina Zayed e Isabel Coles)
Por EDUARDO KATTAH, MARCELO PORTELA E DAIENE CARDOSO, estadao.com.br, Atualizado: 31/3/2011 19:05

Por EDUARDO KATTAH, MARCELO PORTELA E DAIENE CARDOSO, estadao.com.br, Atualizado: 31/3/2011 19:05

Cremação de Alencar gera mal-estar com suposta filha

A decisão da família de José Alencar pela cremação do corpo do ex-vice-presidente trouxe à tona novamente a ação judicial movida pela professora aposentada Rosemary de Morais, de 55 anos, para ser reconhecida como filha do político.
A família alega que atendeu a um pedido do próprio Alencar, mas hoje, durante o velório realizado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte (MG), circularam informações de que o corpo de Alencar poderia ser enterrado ao invés de cremado - funcionários do Cemitério do Bonfim, na capital, chegaram a ficar de prontidão no palácio.
Especulações de que a decisão pela cremação poderia levar à anulação da possibilidade de prova material - obtida por meio do exame de DNA - causou desconforto entre familiares e outros presentes. Rosemary, que mora em Caratinga (MG), ameaçou comparecer ao velório, mas acabou desistindo, com receio de 'se sentir uma intrusa'.
'Penso que é um direito deles. O certo seria colher material (genético) dele antes de fazer a cremação. Não sou eu que tenho de provar, eles é que têm', afirmou Rosemary. 'Nem quis ir ao velório para não dar motivo, para não atrapalhar em nada, dizer que eu fui atrás de mídia. Estou quieta no meu canto'.
Para o advogado da professora aposentada, Geraldo Jordan de Souza Júnior, caberia à família do ex-vice-presidente fazer a reserva do material genético para contestar a alegação de paternidade, uma vez que sua cliente foi declarada filha legítima pelo juiz José Antônio de Oliveira Cordeiro, da Vara Cível de Caratinga.
Após a cerimônia, Antônio Gomes da Silva, irmão de Alencar, negou qualquer vínculo entre a cremação do corpo e a ação de paternidade. 'De jeito nenhum', resumiu. 'Foi uma decisão que tinha de partir da mulher e dos filhos. Tem que consultar todos'.
Rodrigo Guarçoni, sobrinho do ex-vice-presidente, também negou qualquer relação. 'Esse é um assunto que está na Justiça. A nossa posição é a do doutor Alencar', disse. 'Mais do que inconveniente, (esse assunto) está sendo desrespeitoso', reclamou o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo (PMDB).
Processo
Em julho do ano passado, o juiz de Caratinga concedeu à professora aposentada o direito de adotar o sobrenome do então vice-presidente, em ação de investigação de paternidade instaurada em 2001. A defesa de Alencar recorreu e o processo - que corre sob sigilo - será remetido para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).
Durante o processo, a defesa de Alencar pediu a extinção da ação. O ex-vice-presidente se recusou a conceder material genético para a realização do exame de DNA. O fato foi considerado pelo juiz de Caratinga como presunção de paternidade.
A decisão da família de José Alencar pela cremação do corpo do ex-vice-presidente trouxe à tona novamente a ação judicial movida pela professora aposentada Rosemary de Morais, de 55 anos, para ser reconhecida como filha do político.
A família alega que atendeu a um pedido do próprio Alencar, mas hoje, durante o velório realizado no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte (MG), circularam informações de que o corpo de Alencar poderia ser enterrado ao invés de cremado - funcionários do Cemitério do Bonfim, na capital, chegaram a ficar de prontidão no palácio.
Especulações de que a decisão pela cremação poderia levar à anulação da possibilidade de prova material - obtida por meio do exame de DNA - causou desconforto entre familiares e outros presentes. Rosemary, que mora em Caratinga (MG), ameaçou comparecer ao velório, mas acabou desistindo, com receio de 'se sentir uma intrusa'.
'Penso que é um direito deles. O certo seria colher material (genético) dele antes de fazer a cremação. Não sou eu que tenho de provar, eles é que têm', afirmou Rosemary. 'Nem quis ir ao velório para não dar motivo, para não atrapalhar em nada, dizer que eu fui atrás de mídia. Estou quieta no meu canto'.
Para o advogado da professora aposentada, Geraldo Jordan de Souza Júnior, caberia à família do ex-vice-presidente fazer a reserva do material genético para contestar a alegação de paternidade, uma vez que sua cliente foi declarada filha legítima pelo juiz José Antônio de Oliveira Cordeiro, da Vara Cível de Caratinga.
Após a cerimônia, Antônio Gomes da Silva, irmão de Alencar, negou qualquer vínculo entre a cremação do corpo e a ação de paternidade. 'De jeito nenhum', resumiu. 'Foi uma decisão que tinha de partir da mulher e dos filhos. Tem que consultar todos'.
Rodrigo Guarçoni, sobrinho do ex-vice-presidente, também negou qualquer relação. 'Esse é um assunto que está na Justiça. A nossa posição é a do doutor Alencar', disse. 'Mais do que inconveniente, (esse assunto) está sendo desrespeitoso', reclamou o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo (PMDB).
Processo
Em julho do ano passado, o juiz de Caratinga concedeu à professora aposentada o direito de adotar o sobrenome do então vice-presidente, em ação de investigação de paternidade instaurada em 2001. A defesa de Alencar recorreu e o processo - que corre sob sigilo - será remetido para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).
Durante o processo, a defesa de Alencar pediu a extinção da ação. O ex-vice-presidente se recusou a conceder material genético para a realização do exame de DNA. O fato foi considerado pelo juiz de Caratinga como presunção de paternidade.

'Alencar era mais forte que eu', diz Lula

Por LUCIANA NUNES LEAL, DAIENE CARDOSO E MARCELO PORTELA, estadao.com.br, Atualizado: 31/3/2011 13:27

'Alencar era mais forte que eu', diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou hoje, em conversa com um grupo reservado de pessoas no velório do ex-vice-presidente José Alencar, sobre sua admiração ao amigo. 'Ele foi mais que um vice. Ele era mais forte que eu', disse. Lula e a presidente Dilma Rousseff passaram os últimos minutos da cerimônia realizada em Belo Horizonte junto com a família de Alencar em uma sala reservada no Palácio da Liberdade, no centro de Belo Horizonte. Às 12h50, o comboio da presidente Dilma deixou a antiga sede do governo mineiro em direção à Base Aérea da Pampulha.
O cerimonial do governo de Minas Gerais abriu, às 11h06, a visitação pública para o velório de Alencar no Palácio da Liberdade. O corpo do ex-vice-presidente chegou às 10h30 ao local. Na chegada do cortejo fúnebre, o corpo foi recebido com honras militares e aplaudido pelo público presente na Praça da Liberdade e por amigos e parentes que o aguardavam no local.
No início da tarde, o arcebispo metropolitano da capital mineira, dom Walmor Oliveira de Azevedo, realizou uma missa de corpo presente no Palácio da Liberdade. Além de parentes e amigos, assistiram à cerimônia a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, posicionados um de cada lado do caixão.
Despedida
O corpo de José Alencar deve deixar o local onde está sendo velado por volta das 14h, informou a assessoria de imprensa do governo de Minas Gerais. A mudança se deve ao atraso na chegada do corpo a Belo Horizonte e ao grande número de pessoas que aguardam para se despedir do político. Por volta das 13h15, a fila para entrar no velório cruzava toda a extensão da Praça da Liberdade.
A limusine funerária que fará o transporte do corpo até Contagem (MG), onde o ex-vice-presidente deve ser cremado, já está posicionada em frente à antiga sede do governo estadual. Segundo o Exército, cerca de 3 mil pessoas já passaram pelo velório.
O governo mineiro confirma que o ex-vice será cremado no Parque Renascer Cemitério e Crematório, em Contagem (MG). No entanto, como os familiares haviam solicitado a preparação do mausoléu, no Cemitério do Bonfim, na capital mineira, funcionários do cemitério já estão posicionados para conduzir o corpo caso a família decida de última hora enterrá-lo.

Corpo de Alencar é cremado em Minas Gerais

Por DAIENE CARDOSO, ENVIADA ESPECIAL, estadao.com.br, Atualizado: 31/3/2011 16:55

Corpo de Alencar é cremado em Minas Gerais

Corpo de Alencar é cremado em Minas Gerais
"Corpo de Alencar chega ao crematório no cemitério Parque Renascer, em Contagem"
Terminou por volta das 15 horas de hoje a cerimônia de despedidas da família ao ex-vice-presidente José Alencar no cemitério Parque Renascer, em Contagem (MG), onde o corpo será cremado ainda nesta tarde. Segundo a família, as cinzas serão levadas para a Igreja Nossa Senhora da Glória em Muriaé, cidade mineira onde o ex-vice-presidente nasceu. Um dos netos dele ficou no crematório para receber as cinzas.
De acordo com assessores da Casa Militar do governo de Minas Gerais, o procedimento de cremação, que geralmente leva 24 horas, foi acelerado para que a família recebesse as cinzas ainda hoje. Conforme o irmão Antonio Gomes da Silva, o ex-vice-presidente queria ser cremado e ter os restos mortais depositados na igreja onde foi batizado. 'Isso era um pensamento dele. Ele sempre pensou que a pessoa tinha de voltar por onde passou', disse o irmão, emocionado.
Na chegada ao cemitério, por volta das 14h30, o caixão foi recebido com honras militares pelo Exército, com salva de 3 tiros de fuzil e 21 de canhão. Antonio Gomes da Silva descreveu a cerimônia de despedidas da família como simples, mas emocionante. A família recebeu pétalas de rosas para jogar sobre o caixão. Ele disse que a cerimônia 'retratou o fim dessa luta, dessa vida aqui'. O irmão de Alencar agradeceu as demonstrações de carinho recebidas pela família em Brasília e em Minas Gerais. 'Estamos muito agradecidos. Vocês não podem compreender o quanto', afirmou.
Sofrimento
Para a família, Alencar ficará na lembrança pela simplicidade e retidão. 'Ele sempre foi uma pessoa extraordinária', definiu a irmã do ex-vice-presidente Célia Peres da Silva Freitas. Ela lembrou que os 13 anos de luta contra o câncer foram um sofrimento para toda a família. 'Eu sofri com ele nessa doença, sofri dia e noite, e eu rezava, mas sabendo que o caso dele era muito grave'.
No final da cerimônia, o filho Josué Gomes da Silva deixou o crematório carregando a bandeira brasileira que cobriu o caixão de Alencar. A família ainda não decidiu quando as cinzas serão levadas para Muriaé.
Atualizada às 17h26.

quarta-feira, 30 de março de 2011

'Poção milagrosa' gera filas de até 26 km e atrai milhares na Tanzânia

Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 30/3/2011 8:45

Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 30/3/2011 8:45

'Poção milagrosa' gera filas de até 26 km e atrai milhares na Tanzânia

'Poção milagrosa' gera filas de até 26 km e atrai milhares na Tanzânia
"Curandeiro tradicional serve sua célebre poção a um de seus inúmeros fiéis ( David Wambundo - BBC)"
Curandeiro pediu que seguidores contenham o afã e interrompam visitas
Um pastor da Tanzânia pediu a seus seguidores que parem de ir à remota região em que ele vive em busca de uma ''poção milagrosa''.
As visitas à sua casa começaram a causar caos na região, porque atraem milhares de pessoas, e as filas se estendem por dezenas de quilômetros.
O reverendo Ambilikile 'Babu' Mwasapile, de 76 anos, disse que não quer que ninguém mais compareça a suas sessões de curandeirismo até a sexta-feira, dia 1º de abril, prazo que deu para que as multidões de peregrinos diminuam.
Uma repórter da BBC contou que as filas para uma visita a Mwasapile chegam a ter 26 quilômetros de comprimento.
De acordo com a mídia local, cerca de 52 pessoas morreram quando esperavam para vê-lo.
A crença na magia e nos poderes dos curandeiros tradicionais são costumeiras na Tanzânia.
Alguns curandeiros afirmam, por exemplo, que partes do corpo de pessoas albinas são eficazes na produção de encantos, o que provocou o assassinato de inúmeros albinos nos últimos anos.
Proibição
Em 2009, o governo da Tanzânia proibiu a atuação de todos os magos e curandeiros tradicionais no país.
Mas na segunda-feira, o primeiro-ministro do país, Mizengo Pinda, disse que não iria tomar qualquer ação para impedir as sessões de Mwasapile.
A popular poção do curandeiro da Tanzânia é feita de ervas e água, que ele vende por 500 shilings tanzanianos (o equivalente a pouco mais de R$ 0.50).
A repórter da BBC Caroline Karobia, quando visitou a região em que Mwasapile vive, disse ter encontrado cerca de seis mil pessoas aguardando para ver o pastor aposentado da Igreja Luterana Evangélica da Tanzânia.
Filas para ver curandeiro e sua poção em vilarejo na Tanzânia
"Filas para ver curandeiro e sua poção em vilarejo na Tanzânia"
Filas para ver curandeiro e provar de sua poção são quilométricas
A maior parte delas dorme ao relento ou dentro de seus carros perto da estrada que leva à casa do curandeiro, no vilarejo de Samnuge, que não conta com abrigos, água potável ou banheiros.
Assim que se espalharam os rumores sobre o poder de cura da infusão, muitas pessoas começaram a ser retiradas de hospitais por seus pareentes, que acreditam que elas têm mais chance de cura nas mãos de Mwasapile.
Muitas acabaram morrendo antes de vê-lo, enquanto outras, segundo relatos, teriam morrido após tomar a sua poção.
O ministro da Saúde da Tanzânia, Haji Hussein Mponda, disse à BBC que testes provaram que a mistura é segura para o consumo humano.
Ele acrescentou que estão sendo feitos novos testes para avaliar os supostos predicados médicos da infusão.
A polícia foi reforçada na região que leva à casa do pastor, a fim de conter as grandes multidões, muitas das quais chegam a vir de outros países, como o Quênia e até outras nações mais distantes.
Mwasapile pediu por uma interrupção na visita de seus seguidores, após um encontro com autoridades locais.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
'Poção milagrosa' gera filas de até 26 km e atrai milhares na Tanzânia
"Curandeiro tradicional serve sua célebre poção a um de seus inúmeros fiéis ( David Wambundo - BBC)"
Curandeiro pediu que seguidores contenham o afã e interrompam visitas
Um pastor da Tanzânia pediu a seus seguidores que parem de ir à remota região em que ele vive em busca de uma ''poção milagrosa''.
As visitas à sua casa começaram a causar caos na região, porque atraem milhares de pessoas, e as filas se estendem por dezenas de quilômetros.
O reverendo Ambilikile 'Babu' Mwasapile, de 76 anos, disse que não quer que ninguém mais compareça a suas sessões de curandeirismo até a sexta-feira, dia 1º de abril, prazo que deu para que as multidões de peregrinos diminuam.
Uma repórter da BBC contou que as filas para uma visita a Mwasapile chegam a ter 26 quilômetros de comprimento.
De acordo com a mídia local, cerca de 52 pessoas morreram quando esperavam para vê-lo.
A crença na magia e nos poderes dos curandeiros tradicionais são costumeiras na Tanzânia.
Alguns curandeiros afirmam, por exemplo, que partes do corpo de pessoas albinas são eficazes na produção de encantos, o que provocou o assassinato de inúmeros albinos nos últimos anos.
Proibição
Em 2009, o governo da Tanzânia proibiu a atuação de todos os magos e curandeiros tradicionais no país.
Mas na segunda-feira, o primeiro-ministro do país, Mizengo Pinda, disse que não iria tomar qualquer ação para impedir as sessões de Mwasapile.
A popular poção do curandeiro da Tanzânia é feita de ervas e água, que ele vende por 500 shilings tanzanianos (o equivalente a pouco mais de R$ 0.50).
A repórter da BBC Caroline Karobia, quando visitou a região em que Mwasapile vive, disse ter encontrado cerca de seis mil pessoas aguardando para ver o pastor aposentado da Igreja Luterana Evangélica da Tanzânia.
Filas para ver curandeiro e sua poção em vilarejo na Tanzânia
"Filas para ver curandeiro e sua poção em vilarejo na Tanzânia"
Filas para ver curandeiro e provar de sua poção são quilométricas
A maior parte delas dorme ao relento ou dentro de seus carros perto da estrada que leva à casa do curandeiro, no vilarejo de Samnuge, que não conta com abrigos, água potável ou banheiros.
Assim que se espalharam os rumores sobre o poder de cura da infusão, muitas pessoas começaram a ser retiradas de hospitais por seus pareentes, que acreditam que elas têm mais chance de cura nas mãos de Mwasapile.
Muitas acabaram morrendo antes de vê-lo, enquanto outras, segundo relatos, teriam morrido após tomar a sua poção.
O ministro da Saúde da Tanzânia, Haji Hussein Mponda, disse à BBC que testes provaram que a mistura é segura para o consumo humano.
Ele acrescentou que estão sendo feitos novos testes para avaliar os supostos predicados médicos da infusão.
A polícia foi reforçada na região que leva à casa do pastor, a fim de conter as grandes multidões, muitas das quais chegam a vir de outros países, como o Quênia e até outras nações mais distantes.
Mwasapile pediu por uma interrupção na visita de seus seguidores, após um encontro com autoridades locais.
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Japão desativará quatro reatores de usina danificada

Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 30/3/2011 8:34

Japão desativará quatro reatores de usina danificada

Japão desativará quatro reatores de usina danificada
"Imagem aérea mostra os reatores danificados de Fukushima (Foto: AFP)"
Imagem aérea mostra os reatores danificados da usina de Fukushima
O Japão vai desativar quatro geradores da usina nuclear de Fukushima danificados pelo tsunami que atingiu o país..
A empresa que opera os geradores, Tokyo Electric Power (Tepco), anunciou sua decisão após três semanas de tentativas de controlar a temperatura nos reatores 1 a 4 da usina de Fukushima Daiichi.
A empresa disse que decidirá mais adiante o que fazer em relação aos reatores 5 e 6, que foram desligados com segurança.
O presidente da Tepco, Tsunehisa Katsumata, disse que a empresa compensará os afetados pelo vazamento de radiação, e pediu desculpas pelos blecautes causados pela crise nuclear.
O nível de radioatividade registrado na região é preocupante, e especialistas japoneses estão avaliando se devem ou não cobrir os edifícios que abrigam os reatores com material especial, para evitar a disseminação da substância radioativa.
Na quarta-feira, o governo japonês anunciou medidas de segurança a serem tomadas imediatamente pelos operadores de usinas nucleares.
Até o fim de abril, as empresas devem adotar medidas de precaução como preparar planos de fornecimento de energia em caso de queda no sistema principal, e manter caminhões de bombeiros prontos para resfriar reatores e compartimentos de combustível.
Radiação no mar
Já chega a 11 mil o número de mortos no terremoto e no tsunami que atingiram o Japão no dia 11 de março. Mais de 17 mil pessoas permanecem desaparecidas.
O desastre danificou o fornecimento de energia para os reatores, causando uma falha no sistema de resfriamento das estruturas. Desde então, engenheiros tentam reduzir a temperatura no núcleo dos reatores usando água do mar.
Mas a operação não conseguiu interromper totalmente o vazamento radioativo, causado pelas altas temperaturas dentro dos reatores.
A agência nucelar japonesa informou que as novas medições de iodo nas águas próximas do reator número 1 de Fukushima apontaram um nível de radiação 3.355 vezes maior que o limite legal.
Medições anteriores haviam apontado um nível de iodo no mar 1.850 vezes maior. O iodo 131 foi apontado como a principal causa de casos de câncer de tireóide surgidos após o desastre nuclear de Chernobyl, em 1986.
A usina de Fukushima Daiichi fica a 300 metros da costa. A presença de elementos radioativos está sendo registrada a até 16 quilômetros de Daiichi, embora em níveis menos elevados.
O vice-diretor-geral da agência, Hidehiko Nishiyama, disse entretanto que o iodo tem vida curta e sua quantidade decairá substancialmente nos próximos dias, antes de qualquer contato com seres humanos.
Os técnicos que trabalham na usina encontraram água radioativa no interior e no exterior de diversos edifícios de radioatores. Eles tentam evitar que o líquido seja derramado no mar.
Também foi detectado plutônio no solo de cinco locais da usina, sinal de que os bastões de combustível nuclear dentro dos reatores foram parcialmente derretidos.
Segundo a Tepco, o nível de plutônio encontrado não oferece risco à saúde.
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OBITUÁRIO-Após cruzada, José Alencar é vencido pelo câncer

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 29/3/2011 16:16

OBITUÁRIO-Após cruzada, José Alencar é vencido pelo câncer

Por Carmen Munari
SÃO PAULO (Reuters) - Chamado por muitos de 'guerreiro', o mineiro José Alencar, que morreu aos 79 anos nesta terça-feira, marcou sua passagem na vice-presidência da República entre 2003 e 2010 pela cruzada obstinada contra o câncer. Não há brasileiro que não o tenha visto entrar e sair de hospital ou acompanhar suas idas e vindas na UTI.
A doença o acompanhou por 14 anos, em que ele precisou passar por 17 cirurgias para retirada de tumores. Aceitou todo tipo de tratamento durante esse período. Além das cirurgias, quimioterapia e até um procedimento experimental nos Estados Unidos.
Alencar enfrentou a doença com otimismo e sem escondê-la da opinião pública. A cada vez que deixava o hospital, apresentava um sorriso no rosto e, de terno e gravata e passos firmes, falava aos jornalistas.
Em 1997, foram detectados os primeiros tumores malignos. O rim direito e dois terços do estômago foram retirados. Cinco anos depois, outro tumor, dessa vez na próstata, que foi removida. Em julho de 2006, surgiu um tumor maligno no abdome. Apesar de removido, foi este que voltou várias vezes, até perfurar seu intestino agora em fevereiro.
'Eu não estou habituado às coisas fáceis. Eu sempre me deparei na vida com problemas difíceis e nunca deixei de enfrentá-los', disse, após uma das operações. E aconselhava: 'O desespero não ajuda em nada.'
O jornalista Ricardo Kotscho, que foi secretário de imprensa da Presidência da República no governo Lula, o visitou no hospital Sírio-Libanês no mês passado --hospital que abrigou o ex-vice na maior parte de sua doença.
'Falante e animado como de costume, embora esteja bastante debilitado pela doença, Alencar recordou histórias de Carantinga, no interior mineiro', contou Kotscho em seu blog. Disse ainda que durante a visita Alencar cantou velhos sambas de Noel Rosa.
Alencar chegou a ser operado durante a campanha eleitoral de 2006 para retirada de um dos tumores na região abdominal. Passada a reeleição vitoriosa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o esforço do companheiro de chapa, chamando-o de 'jovial'.
'Quero de público agradecer a participação jovial do meu vice-presidente da República. O Zé Alencar, durante o processo eleitoral, fez uma cirurgia, os médicos não queriam que ele fizesse carreata e, por onde eu andava, o Zé Alencar já tinha participado como se fosse um menino de 18 anos', disse Lula na época.
A cirurgia mais radical ocorreu em janeiro de 2009. Alertado da complexidade, Alencar ficou na mesa de cirurgia por 17 horas, quando extraiu 18 pequenos tumores e foi submetido a quimioterapia ao mesmo tempo.
Em maio daquele ano, o câncer voltou e o vice-presidente decidiu passar por um tratamento experimental nos Estados Unidos que ele afirmava estar surtindo efeito. 'Temos boas notícias. O resultado da tomografia mostra uma reação do medicamento sobre o tumor', disse, em julho de 2009.
Católico, sempre evocava a figura de Deus em suas declarações. 'Ninguém manda na vida, o dia que Deus quiser me levar, me leva mesmo e não precisa de câncer para levar.'
CAMPANHA CONTRA JUROS
Alencar também será lembrado por sua constante crítica à política de juros altos do governo Lula, comportamento que podia desagradar o Banco Central, responsável por fixar a taxa, mas servia de ponte com o setor produtivo, de onde era egresso.
Um dos principais industriais do setor têxtil, ele procurava ser a voz dos empresários no segundo mais alto posto da hierarquia política.
Chegou a propor que políticos tomassem o lugar dos técnicos no Banco Central. Em 2005, disse que os juros do BC não são uma forma de controlar a inflação, mas um 'despropósito', um 'assalto' contra os trabalhadores e a classe empresarial.
Em um seminário em São Paulo em agosto de 2008, o vice não se intimidou com a presença do então presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
'A tese de que os juros elevados são um instrumento para controle da inflação é verdadeira. No entanto, assim como os bons remédios, é preciso que sejam aplicados depois de um diagnóstico correto e seguro', afirmou a uma plateia de dirigentes empresarias.
Enquanto ele discursava, Meirelles parecia não ouvi-lo e fazia comentários com o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, também presente ao evento.
O então vice foi ainda voz isolada no governo colocando-se de forma contrária à cobrança da CPMF, tributo defendido por Lula até o último dia de seu governo.
Em dezembro de 2007, ao comentar a rejeição da contribuição pelo Senado, disse se tratar de um 'imposto abominável'. Chamadas de 'remendo', as medidas anunciadas pelo governo para compensar o fim da CPMF também não foram poupadas.
Alencar integrou em 2002, pelo PL (Partido Liberal), a chapa encabeçada pelo então candidato Lula. Naquele momento, o PL era um dos principais apoios partidários à candidatura do petista.
A dobradinha Lula-Alencar foi repetida na reeleição de 2006, quando Alencar já estava no PRB (Partido Republicano Brasileiro) e o PL alterou o nome, para Partido da República (PR). As trocas de siglas foram consequência do escândalo do mensalão, que envolveu os partidos da base lulista, mas não atingiram diretamente Alencar.
DE BALCONISTA A INDUSTRAL
No governo, Alencar acumulou a vice-presidência com o posto de ministro da Defesa entre novembro de 2004 e 31 de março de 2006. Antes de integrar o governo Lula, tentou sem sucesso a candidatura ao governo mineiro em 1994 e elegeu-se senador em 1998 pelo PMDB, de onde partiu para o PL em 2001, já em um movimento que visava a aliança da legenda com o PT para a disputa presidencial.
Com ar bonachão, sempre bem-humorado, Alencar mantinha o jeito e o sotaque característicos do interior de Minas Gerais.
Nascido em 17 de outubro de 1931, no lugarejo de Itamuri, município de Muriaé, deixou a casa dos pais aos 14 anos para trabalhar como balconista numa loja de armarinhos em Muriaé. Pouco tempo depois, transferiu-se para Caratinga, ainda como balconista.
Emancipado pelo pai aos 18 anos, inaugurou sua carreira de comerciante com a loja 'A Queimadeira', onde se vendia de tudo um pouco: tecidos, calçados, chapéus e sombrinhas. Depois, foi viajante comercial, atacadista de cereais, dono de fábrica de macarrão, atacadista de tecidos e finalmente industrial do ramo de confecções.
Em 1967, fundou, com um sócio, na cidade de Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), hoje um dos maiores grupos industriais têxteis do país.
Casado com Mariza Campos Gomes da Silva, Alencar deixa três filhos.

Alencar ficaria 'feliz por mim', diz Lula em Portugal

Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 30/3/2011 7:12

Alencar ficaria 'feliz por mim', diz Lula em Portugal

Alencar ficaria 'feliz por mim', diz Lula em Portugal
"AFP/Presidência da República/Roberto Stuckert Filho"
Lula foi a Portugal receber título; Dilma o acompanhou
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, ao chegar nesta quarta-feira à Universidade de Coimbra (Portugal) para receber um título de doutor honoris causa, que o seu ex-vice, José Alencar, ficaria 'muito feliz' por ele se estivesse vivo.
Lula disse sentir 'um misto de alegria e tristeza', pelo reconhecimento da Universidade de Coimbra e pela morte de José Alencar, na tarde de terça-feira.
'Conversei com ele no dia do embarque e ele estava muito feliz.'
Lula lembrou que o ex-vice foi homenageado junto com ele em janeiro, quando os dois receberam um título de honoris causa da Universidade de Viçosa, em Minas Gerais.
O título que ele está recebendo nesta quarta-feira é o primeiro de honoris causa recebido fora do Brasil.
Durante os oito anos de seu mandato, Lula recebeu várias ofertas de concessão de títulos por universidades e instituições acadêmicas dentro e fora do Brasil, mas alegou que só poderia receber as homenagens após deixar o poder.
Estudantes e protesto
Lula chegou à universidade por volta das 9h40 e foi recebido por um grupo de estudantes brasileiros da instituição, que o cercaram em busca de fotos e autógrafos.
Outro pequeno grupo protestava contra a construção da usina de Belo Monte, aguardando a chegada da presidente Dilma Rousseff, que também acompanha a cerimônia.
O principal motivo da viagem dela era prestigiar a cerimônia de seu antecessor. Dilma negou que haja qualquer mal estar entre ela e Lula por causa das mudanças na política externa brasileira (na semana passada, o Brasil votou no Conselho de Direitos Humanos da ONU a favor da nomeação de um relator para investigar a situação dos direitos humanos no Irã, algo inédito após oito anos de alinhamento com Teerã).
O presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, e o primeiro-ministro, José Sócrates, estão acompanhando a cerimônia.
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EXCLUSIVO-Obama autoriza ajuda secreta para rebeldes na Líbia

Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 30/3/2011 18:08

EXCLUSIVO-Obama autoriza ajuda secreta para rebeldes na Líbia

Por Mark Hosenball
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou uma ordem que autoriza o apoio secreto do governo norte-americano às forças rebeldes que tentam derrubar o líder líbio, Muammar Gaddafi, afirmaram à Reuters funcionários do governo na quarta-feira.
Obama assinou a ordem, conhecida como 'decisão' presidencial, nas últimas duas ou três semanas, segundo quatro fontes do governo familiarizadas com o assunto.
Tais decisões são a principal forma de diretriz presidencial usada para autorizar operações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA). A agência e a Casa Branca se recusaram a comentar de imediato.
As informações sobre a autorização de Obama surgiram num momento em que ele e outras autoridades dos EUA e de países aliados falam abertamente sobre a possibilidade de fornecer armamento para os opositores de Gaddafi, que combatem forças mais bem equipadas.
Os EUA, outros membros da Otan e países árabes integram uma coalizão que está conduzindo ataques aéreos contra as forças de segurança do governo líbio, cumprindo um mandado da Organização das Nações Unidas (ONU) para proteger os civis que se opõem a Gaddafi.
Em entrevistas a redes norte-americanas de TV, na terça-feira, Obama declarou que o objetivo era fazer com que no fim 'Gaddafi renunciasse' ao poder. Ele falou em impor 'firme pressão, não apenas militar, mas também por esses outros meios' para forçar a saída de Gaddafi.
Obama afirmou nas entrevistas que Gaddafi 'não tem o controle da maior parte da Líbia neste momento' e que os Estados Unidos não descartam a possibilidade de prover equipamento militar aos rebeldes. 'Não estou, não estou descartando.'
Os altos funcionários dos EUA que monitoram a situação da Líbia dizem que no momento nem Gaddafi nem os rebeldes -- que pediram armas pesadas ao Ocidente -- parecem capazes de obter avanços decisivos.
Embora os ataques aéreos dos EUA e aliados tenham causado graves danos às forças militares de Gaddafi e afetado sua cadeia de comando, segundo autoridades, os rebeldes permanecem desorganizados e sem condições de tirar amplo proveito do apoio militar ocidental.
OPERAÇÕES ESPECÍFICAS
Pessoas a par dos procedimentos do setor de inteligência dos EUA dizem que as decisões presidenciais relativas a ações encobertas costumam ser costuradas de modo a dar margem a uma autorização ampla para um grande espectro de ações do governo em apoio a um objetivo secreto particular.
Para que operações específicas sejam realizadas sob o amparo dessa autorização abrangente -- por exemplo, a entrega de dinheiro ou armas às forças anti-Gaddafi -- a Casa Branca também teria de dar uma 'permissão' adicional para o prosseguimento dessas atividades.
Em 2009, Obama deu um aval semelhante à expansão das ações secretas de contraterrorismo realizadas pela CIA no Iêmen. A Casa Branca não costuma confirmar se tais ordens foram dadas.
(Reportagem adicional de Susan Cornwell)

Utilizar o Blogger a partir do iGoogle e do Gmail

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Cortejo de Alencar em MG utilizará carro que transportou Tancredo

Por Daiene Cardoso, enviada especial, estadao.com.br, Atualizado: 30/3/2011 18:21

Cortejo de Alencar em MG utilizará carro que transportou Tancredo

BELO HORIZONTE - O Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte irá utilizar no cortejo fúnebre do ex-vice-presidente José Alencar os mesmos veículos que transportaram o corpo do ex-presidente Tancredo Neves. Os dois modelos da American LaFrance, fabricados em 1959, irão conduzir o político, entre 7h30 e 8h30, da Base Aérea da Pampulha até o Palácio da Liberdade, onde ele será velado nesta quinta-feira, 31, a partir das 9h. Os carros são usados atualmente para eventos solenes, como funerais de autoridades públicas e festas religiosas. Eles foram utilizados também no funeral de Aureliano Chaves, vice-presidente da República entre 1979 e 1985.
'É uma viatura usada para eventos tradicionais', explicou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte Edgar Estevo da Silva. De acordo com os bombeiros, os veículos não são mais utilizados para ações operacionais e fazem parte do acervo histórico da corporação. Os caminhões só não serão utilizados no cortejo fúnebre do ex-vice-presidente se chover. Para a cerimônia em Belo Horizonte, a corporação vai trabalhar com quarenta homens, além de viaturas de resgate e médicos. No trajeto da Base Aérea da Pampulha ao centro de Belo Horizonte, o batalhão de trânsito pretende interditar as vias, por onde vai passar o cortejo, a partir das 6h30.
A Praça da Liberdade, localizada no coração de Belo Horizonte, também será interditada. O efetivo da Polícia Militar está espalhado por todo o trajeto. Na chegada ao Palácio da Liberdade, o corpo do ex-vice-presidente será recebido por soldados do regimento Dragões da Independência, que vão conduzir o corpo até o hall principal do Palácio da Liberdade. Como se trata de um funeral com honras de chefe de Estado, o caixão será carregado por oito homens, representantes do Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
No hall principal, onde será velado, outros quatro representantes das instituições militares farão a segurança do local. Por volta das 13h, o corpo sairá do Palácio da Liberdade em um limusine funerária, escoltada por policiais, em direção ao Cemitério Parque Renascer, em Contagem (MG). A Polícia Militar, que contou com o apoio do cerimonial do Exército para organizar o velório, colocará todo o contingente de policiamento de Belo Horizonte nas ruas. O número do efetivo não foi divulgado.
A polícia mineira não calculou a expectativa de público para o velório, mas diz que espera um número maior de pessoas se despendido do ex-vice-presidente do que o visto nesta quarta-feira, 30, no Palácio do Planalto. 'Pelo carinho do povo mineiro para com José Alencar, estamos esperando muitas pessoas', disse o tenente-coronel da Polícia Militar Alberto Luiz Alves.
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