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terça-feira, 5 de junho de 2012

REINO UNIDOS - Migração, Línguas, Religião

Migração

Pessoas que moram no Reino Unido por local de nascimento.
Em contraste com alguns outros países Europeus, a alta imigração de nascidos no exterior está contribuindo para o aumento da população, contando por quase metade do crescimento da população entre 1991 e 2001. As últimas estimativas oficiais (2006) mostram que a imigração líquida do Reino Unido era de 191 000 (591 000 imigrantes e 400 000 emigrantes) contra 185 000 em 2005 (ou seja, houve uma perda de 126 000 britânicos e o ganho de 316.000 cidadãos estrangeiros).  Um em seis eram de países do Leste Europeu, com grandes números provenientes dos países do Novo Commonwealth. Imigração proveniente do subcontinente indiano, principalmente devido à reunião familiar, contava por 2/3 da imigração liquida.[76] Em contraste, ao menos 5,5 milhões de pessoas nascidas britânicas estavam vivendo fora do Reino Unido. Os destinos mais populares para a emigração eram a Austrália, Espanha, França, Nova Zelândia e os Estados Unidos
Um estudo por um analista da cidade, entretanto, contesta os números da imigração e diz que a imigração líquida em 2005 foi de cerca 400 000. No entanto, a proporção de pessoas nascidas no exterior na população britânica permanece levemente menor que de outros países Europeus.
Cidadãos britânicos que vivem no exterior:
██ > 1 000 000
██ < 1 000 000
██ <500 000
██ <100 000
██ <50 000
██ <10 000
██ <5 000
██ <1 000
██ <100 ou não identificado
██ UK
Em 2004, o número de pessoas que se tornaram cidadãos britânicos bateu o recorde de 140 795 – um crescimento de 12% do ano precedente. Esse número tem crescido consideravelmente desde 2000. A maioria absoluta dos novos cidadãos vem da África (32%) e da Ásia (40%), os maiores três grupos são de pessoas provindas do Paquistão, Índia e Somália. Em 2006, tiveram 149 035 pedidos de cidadania britânica, 32% menos que em 2005. O número de pessoas que obteve a cidadania durante 2006 era de 154 095, 5% menos que em 2005. O maior grupo de pessoas que conseguiram cidadania britânica era da Índia, Paquistão, Somália e Filipinas. 21,9% dos bebês nascidos na Inglaterra e no País de Gales em 2006 tinham mães que nasceram fora do Reino Unido, de acordo com as estatísticas oficiais divulgadas em 2007 que também mostram as maiores taxas de fertilidade em 26 anos.Assim como no resto da União Europeia, a taxa de natalidade permanece abaixo da taxa de reposição da população.
Quando a União Europeia aumentou para o leste em 2004 e de novo em 2007, deu o direito para cidadão de países como Polônia, Eslováquia, Lituânia, e mais recentemente Romênia e Bulgária para viver no Reino Unido. Relatórios publicados em Agosto de 2007 indicam que 682 940 pessoas deram entrada no Sistema de registro de trabalhadores (para cidadãos dos países da Europa Central e do Leste que entraram na UE em Maio de 2004) entre 1 de Maio de 2004 e 30 de Junho de 2007, dos quais 656 395 foram aceitos. Trabalhadores autônomos e pessoas que não estão trabalhando (incluindo estudantes) não necessitam se registrar no Sistema, portanto esse relatório representa o limite mínimo do fluxo de imigração. Esses dados não mostram o número de imigrantes que voltou para casa, mas 56% dos requerentes nos 12 meses, terminados em 30 de Junho de 2007, disseram que planejavam ficar por um máximo de 3 meses, com a imigração liquida em 2005 dos novos estados da UE ficando em 64 000. Pesquisas sugerem que um total de em torno de 1 milhão de pessoas mudaram-se dos novos estados-membros para o Reino Unido até Abril de 2008, mas a metade voltou para casa ou mudou-se para um terceiro pais. Um em cada quatro poloneses do Reino Unido está planejando permanecer durante toda a vida, revelou um estudo.
Dados da Segurança Social Britânica sugerem que 2,5 milhões de trabalhadores estrangeiros se mudaram para o Reino Unido para trabalhar (incluindo aqueles que se mudaram para períodos curtos), a maioria provinda de países da UE, entre 2002 e 2007. O governo do Reino Unido está constantemente introduzindo um novo sistema de imigração para substituir os já existentes para imigração de fora do Espaço Económico Europeu.

 Línguas

Países onde o inglês tem status de língua oficial de facto ou de jure.
Embora o Reino Unido não tenha uma língua de jure, a língua mais falada é o inglês, uma língua germânica ocidental descendente do inglês antigo compartilhando um grande número de palavras do norueguês antigo, francês normando e o latim. A língua inglesa foi espalhada pelo mundo (principalmente devido ao Império Britânico) e tornou-se a língua dos negócios no mundo. Em todo o mundo, é falada como segunda língua mais do que qualquer outra.
As outras línguas indígenas do Reino Unido são o Scots (que é próxima ao inglês) e quatro línguas celtas. As últimas se dividem em dois grupos: duas línguas P-celtas (galês e o córnico); e duas Q-celtas (irlandês e o gaélico escocês). Influências dos dialetos celtas Cúmbrico persistiram no Norte da Inglaterra por séculos, mais celebremente em um conjunto de números usados para contar ovelhas (ver Yan Tan Tethera). No censo de 2001 mais de um quinto (21%) da população do País de Gales disse saber falar o Galês, um aumento do censo de 1991 (18%).  Ainda, estima-se que cerca de 200 000 pessoas que falam o galês moram na Inglaterra. O Galês e o Gaélico Escocês também são falados em pequenos grupos em outras partes do mundo, onde o Gaélico ainda é falado na Nova Scotia, Canadá, e o Galês na Patagônia, Argentina.
Línguas de imigrantes constituem cerca de 10% da população do Reino Unido, o francês é falado por 2,3% da população, 1,0% falam o polonês refletindo a recente migração em massa para o Reino Unido. 0,9% falam o alemão e 0,8% o espanhol. A maioria das outras línguas estrangeiras faladas no Reino Unido são originarias da Europa, Ásia e África. A maior parte dos imigrantes que vão para o Reino Unido provém de países anglófonos (tais como Nigéria, Jamaica, Hong Kong e Filipinas), motivo pelo qual não tem grande diversidade entre algumas comunidades de minorias étnicas do país.
Ao longo do Reino Unido, é geralmente obrigatório para as crianças estudarem uma segunda língua até 14 anos na Inglaterra e 16 anos na Escócia. O francês e o alemão são as duas segundas línguas mais faladas na Inglaterra e na Escócia, enquanto o Galês é a segunda língua principal no País de Gales. De acordo com uma pesquisa em 2003, 89% do povo britânico domina o básico do Francês, e 23% tem conhecimento básico do alemão. Outras línguas que vêm se tornando também populares incluem o espanhol, 7%, e o Russo, 0,5%.

Religião

A Abadia de Westminster é usada para a coroação dos monarcas britânicos, onde eles também são feitos chefes da Igreja Anglicana.
O Tratado de União, que levou à formação do Reino Unido assegurou que haveria uma sucessão protestante, bem como uma ligação entre a Igreja e o Estado, que ainda permanece. O cristianismo é a maior religião, seguido pelo islamismo, hinduísmo, sikhismo e judaísmo em termos de número de adeptos. No censo de 2001, 71,6% dos entrevistados disseram que o cristianismo era a sua religião, no entanto, um estudo da Tearfund mostrou que apenas um em cada dez britânicos realmente frequentam a igreja semanalmente. 9,1 milhões (15% da população do Reino Unido) afirmaram não ter religião, com mais 4,3 milhões (7% da população do Reino Unido) não indicando uma preferência religiosa.[103] Entre 2004 e 2008, o Office for National Statistics informou que o número de cristãos na Grã-Bretanha (em vez do Reino Unido como um todo) caiu em mais de 2 milhões de pessoas.
O maior grupo religioso na Inglaterra é o cristianismo, com a Igreja da Inglaterra (anglicana) sendo a igreja estatal:  a igreja mantém uma representação no Parlamento do Reino Unido e o monarca britânico é um membro da igreja (nos termos do artigo 2º da Tratado de União), bem como o Governador Supremo. A Igreja de Inglaterra também se reserva ao direito de elaborar medidas legislativas (relacionadas à administração religiosa) através do "Sínodo Geral", que pode então ser transformado em lei pelo Parlamento. A Igreja Católica Romana na Inglaterra e no País de Gales é a segunda maior igreja cristã, com cerca de cinco milhões de membros, principalmente na Inglaterra. Há também um número crescente de ortodoxos, evangélicos e pentecostais, sendo que as igrejas pentecostais na Inglaterra passaram ao terceiro lugar, atrás da Igreja da Inglaterra e da Igreja Católica Romana, em termos de frequência à igreja.
O maior grupo religioso na Escócia é também o cristianismo, embora a presbiteriana Igreja da Escócia (conhecida informalmente como The Kirk), é reconhecida como a igreja nacional. Ela não está sujeito ao controle do Estado e o monarca britânico é um membro ordinário, obrigado a fazer um juramento de "manter e preservar a religião protestante e a Igreja Presbiteriana do Governo" no momento de sua adesão ao poder. A Igreja Católica na Escócia, é a segunda maior igreja cristã da Escócia, o que representa um sexto da população. Há também a Igreja Episcopal Escocesa, que faz parte da Comunhão Anglicana.
A Igreja no País de Gales é secular, mas permanece na Comunhão Anglicana. A União Batista de Gales, a Metodista e a Igreja Presbiteriana do País de Gales estão presentes em Gales também. Os principais grupos religiosos na Irlanda do Norte são organizados na mesma base do restante da Irlanda. Embora os protestantes e anglicanos sejam a maioria em geral, a Igreja Católica da Irlanda é a maior igreja única. A Igreja Presbiteriana na Irlanda é a segunda igreja maior seguida pela Igreja da Irlanda (anglicana), que foi extinta no século XIX.
No censo de 2001, havia 1 536 015 muçulmanos na Inglaterra e no País de Gales, respondendo por 3% da população. Os muçulmanos na Escócia são 42 557 pessoas, representando 0,84% da população.[117] Segundo uma estimativa do Inquérito ao Emprego, o número total de muçulmanos na Grã-Bretanha em 2008 era 2 422 000, cerca de 4% da população total. Havia mais 1 943 muçulmanos na Irlanda do Norte em 2001.
Mais de um milhão de pessoas seguem religiões de origem indiana: 560 000 são hindus, 340 000 são sikhs e cerca de 150 000 praticam o budismo. Leicester tem um dos poucos templos Jaina do mundo que estão fora da Índia. O número de judeus britânicos é 300 000 pessoas. O Reino Unido tem a quinta maior comunidade judaica em todo o mundo.

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